Ministro das Relações Exteriores do Chile, Alejandro Foxley.
Pensamentos inúteis traduzidos para palavras mais inúteis ainda. Viva a Academia dos Renascidos e a Associação Recreativa Bico de Luz! Que a Junta do Coice esteja toda no inferno. Lasco o peixe. Sem dó.
quarta-feira, 31 de maio de 2006
terça-feira, 30 de maio de 2006
The curse
"The last thing I need is you,
And your black-and-white-views,
Pushing me over,
Making a bad day worse.
What are you, a curse?"
Hooverphonic
It's my own personal devil. Depois conto mais.
And your black-and-white-views,
Pushing me over,
Making a bad day worse.
What are you, a curse?"
Hooverphonic
It's my own personal devil. Depois conto mais.
sábado, 27 de maio de 2006
Nós e os filisteus
Não tem jeito: quando vejo um filme que me traz algo mais que apenas diversão, vejo-me compelido a escrever um pouco sobre o assunto.
O filme: A Lula e a Baleia (The Squid and the Whale, USA 2005);
O diretor: Noah Baumbach (Vida Aquática, Hamlet)
Trata-se de um drama psicológico que retrata a vida de uma família de escritores americanos e seus dois filhos: um adolescente e um pré-adolescente. Não vou fazer análise do filme que é ótimo e recomendo vivamente. O post é sobre algo que me marcou no filme.
Certa altura da fita, o pai faz um comentário sobre o novo namorado da ex-esposa:
"Não creio que seja nada sério. Ivan é um filisteu."
"O que é um filisteu, pai?"
"É uma pessoa que não gosta de bons livros e filmes interessantes."
Foi exatamente este momento do filme que me pegou desprevenido.
Filisteus são tratados na bíblia com sendo um povo bárbaro. O dicionário também não foi muito gentil com esse povo que se instalou na região palestina: filisteu significa brutamontes; burguês de espírito vulgar e estreito.Gostei da definição dada pelo personagem de Jeff Daniels. Fez pensar um pouco mais sobre o que alguns amigos (três, para ser mais exato) em um espaço de tempo relativamente curto comentaram comigo. Eles, em uma espécie de desabafo sobre os seus companheiros, confessaram-me sobre a dificuldade de conviver com pessoas de nível cultural menos denso do que a imensa bagagem de conhecimento que carregam no dia-a-dia. Conversar sobre certos assuntos que nos despertam interesse imediato é , na maioria das vezes, impossível. Outras vezes, sentimos que o tema é discutido superficialmente. A sensação de que falta algo a ser dito é constante.
O filme: A Lula e a Baleia (The Squid and the Whale, USA 2005);
O diretor: Noah Baumbach (Vida Aquática, Hamlet)
Trata-se de um drama psicológico que retrata a vida de uma família de escritores americanos e seus dois filhos: um adolescente e um pré-adolescente. Não vou fazer análise do filme que é ótimo e recomendo vivamente. O post é sobre algo que me marcou no filme.
Certa altura da fita, o pai faz um comentário sobre o novo namorado da ex-esposa:
"Não creio que seja nada sério. Ivan é um filisteu."
"O que é um filisteu, pai?"
"É uma pessoa que não gosta de bons livros e filmes interessantes."
Foi exatamente este momento do filme que me pegou desprevenido.
Filisteus são tratados na bíblia com sendo um povo bárbaro. O dicionário também não foi muito gentil com esse povo que se instalou na região palestina: filisteu significa brutamontes; burguês de espírito vulgar e estreito.Gostei da definição dada pelo personagem de Jeff Daniels. Fez pensar um pouco mais sobre o que alguns amigos (três, para ser mais exato) em um espaço de tempo relativamente curto comentaram comigo. Eles, em uma espécie de desabafo sobre os seus companheiros, confessaram-me sobre a dificuldade de conviver com pessoas de nível cultural menos denso do que a imensa bagagem de conhecimento que carregam no dia-a-dia. Conversar sobre certos assuntos que nos despertam interesse imediato é , na maioria das vezes, impossível. Outras vezes, sentimos que o tema é discutido superficialmente. A sensação de que falta algo a ser dito é constante.
Conversar sobre aquele livro maravilhoso que já leu e aquele filme independente é "falar grego". Recorremos aos amigos para este tipo de coisa. Porque amigos escolhemos e amores, não. A resposta que eu dei aos três: o ideal seria que pudéssemos discutir densamente sobre os últimos livros de Saramago e João Ubaldo (que, por sinal, está devendo), sobre o mais novo filme de Bertolucci ou o porquê do plebiscito na Sérvia e Montenegro. Mas "dura reale, sed reale". Não podemos exigir que as pessoas com as quais convivemos tenham o mesmo conhecimento sobre o mundo que nós temos, nem muito menos vamos azarar os membros da ABL. Devemos atentar também para o fato de que, ao olhar de outros, também possamos parecer filisteus. Faz parte de um relacionamento aprender com a (o) parceira (o). Apresentar coisas novas que não faziam parte da realidade da (o) outra (o) pode despertar o interesse para algo desconhecido. Aprendemos, sim, com os filisteus. Aprendemos coisas que podem parecer simples, mas são igualmente importantes. Relacionamento é isso: penetrar e conviver com o mundo que não é, muitas vezes, o mesmo no qual você habita. Tente. Pode ser que você goste.
sexta-feira, 26 de maio de 2006
quarta-feira, 24 de maio de 2006
Rindo de que?
Visitante do dia...Parte IV
terça-feira, 23 de maio de 2006
Nesnesitelná Lehkost Bytí
"O amor entre ele e Tereza certamente era belo, mas também cansativo: era preciso sempre esconder alguma coisa, dissimular, fingir, retificar o que dizia, levantar-lhe o moral, consolá-la, provar continuamente que a amava, suportar as reprovações do seu ciúme, de seu sofrimento, de seus sonhos, sentir-se culpado, justificar-se e se desculpar." P.40
Da Vinci e seu Código
Sábado fiz algo que há muito não fazia: fui almoçar no shopping e depois peguei a primeira seção de um filme badalado. O Código Da Vinci. A seção das 13 horas não estava vazia, mas longe de superlotada. Li o livro há mais ou menos uns dois anos. Na época não me impressionei muito. Achei que todo o barulho que o livro estava causando era um pouco exagerado.
O filme, dirigido por Hon Howard (Ciderella Man, A Beutiful Mind, Willow), não é tão monótono quanto o livro. As cenas de ação são constantes e as atuações não comprometem o ritmo do filme. As cenas de época são bem feitas e o roteiro resume bem o livro. Vale o ingresso? Vale, mas podem perder as esperanças: não vai ser tão badalado quanto o livro.
Ah, palmas para Paul Bettany (Wimbledon, Dogville) que atua com esplendor na pele do fanático vilão Silas.
Sei não. Fico com a história do Santo Graal e do Cavaleiro Templário mostrada em Indiana Jones e A Última Cruzada. Bem melhor.
O filme, dirigido por Hon Howard (Ciderella Man, A Beutiful Mind, Willow), não é tão monótono quanto o livro. As cenas de ação são constantes e as atuações não comprometem o ritmo do filme. As cenas de época são bem feitas e o roteiro resume bem o livro. Vale o ingresso? Vale, mas podem perder as esperanças: não vai ser tão badalado quanto o livro.
Ah, palmas para Paul Bettany (Wimbledon, Dogville) que atua com esplendor na pele do fanático vilão Silas.
Sei não. Fico com a história do Santo Graal e do Cavaleiro Templário mostrada em Indiana Jones e A Última Cruzada. Bem melhor.
sexta-feira, 19 de maio de 2006
Hein?
Essa aconteceu com um amigo meu há um tempo.
O rapaz ficou na final de Direito Comercial e pediu um livro emprestado a um amigo:
"B., me empresta aquele livro de Comercial?"
"Claro. Quando eu sair para o trabalho eu passo aí."
"Ok, valeu!"
Acontece que surgiu uma emergência e meu amigo precisou sair. Como não conseguiu comunicar-se com o colega que irira emprestar-lhe o livro, deixou um recado com a avó:
"Vó, B. vai passar aqui para deixar um livro de Comercial. Eu vou precisar sair e a senhora diz a ele que é para deixar o livro na portaria que depois eu pego."
"Tá bom, meu filho, eu dou o recadou.
Sabendo com quem estava lidando, meu amigo pediu:
"Vó, repita aí o o recado..."
"É para dizer ao B. que você vai viajar e que é para ele comprar sua passagem. E não é de Leito. É de Comercial".
Sem pestanejar, meu amigo arrematou:
"Isso mesmo, Vó. Mas quando B. aparecer a senhora chama o meu Vô para dar o recado."
Isso é que é ADD!
Não entendeu?
www.add.org
terça-feira, 16 de maio de 2006
Visitante do dia...Parte III
sábado, 13 de maio de 2006
Devassa!
Não adianta. Todos nós temos um segredinho. Todos! Algo que nos faz tremer só em pensar que as pessoas desconfiem do nosso passado negro. Segredos que faria o de Brokeback Mountain parecer uma coisa boba de adolescentes. “Ninguém agüenta trinta minutos de devassa” disse um amigo meu esses dias. Eu digo que a maioria das pessoas não agüentaria trinta segundos. Somos cruéis. Somos capazes de ferir até quem a gente ama. Somos, também, incrivelmente cínicos e dissimulados, pois, não pestanejamos em criticar ou debochar de um infeliz, mesmo sabendo que na nossa ficha corrida constam delitos até mais graves.
Mas sempre há uma esperança: a bandeira da Paraíba está aí ser empunhada!
Mas sempre há uma esperança: a bandeira da Paraíba está aí ser empunhada!
quarta-feira, 10 de maio de 2006
...
I don't know how someone controlled me
They bought and sold me....
I don't know how
I was diverted
I was perverted too
I don't know how I was inverted
No one alerted me...
Still my guitar gently weeps...
Letra original: http://vagalume.uol.com.br/the-beatles/while-my-guitar-gently-weeps.html
They bought and sold me....
I don't know how
I was diverted
I was perverted too
I don't know how I was inverted
No one alerted me...
Still my guitar gently weeps...
Letra original: http://vagalume.uol.com.br/the-beatles/while-my-guitar-gently-weeps.html
terça-feira, 9 de maio de 2006
Coisas que só acontecem comigo...Parte IV
Após perder o celular em pleno Morumbi no show do U2, tive que adquirir outro. Escolhi um modelo da Motorola com boa memória para MP3, bluetooth, entre outras coisas idiotas que todo idiota quer ter. Não foi barato. Uma semana depois, o celular começa a dar problema. Fui a assitência técnica autorizada (autorizada a dar raiva aos clientes, só se for) e o celular ficou por lá exatos trinta dias. No último sábado, fui resgatá-lo. Quando cheguei em casa, liguei o celular e ele estava, pasmem, com o mesmo problema... Voltei à assitência técnica autorizada (autorizada a ser incompetente, só se for):
- Senhor, estaremos dando entrada no celular novamente para que o técnico esteja analizando o problema.
Nunca senti tanta raiva de ouvir essa coisa horrenda que virou mania entre operadores de telemarketing: o gerundismo. Incrível como ouvir alguém falar desse jeito me causa um mal-estar pior do que ressaca de gim tônica.
- Eu quero saber como isso pode acontecer...Vocês ficaram com o celular um mês, mandaram um telegrama dizendo que o celular estava pronto.
- Senhor, estaremos dando entrada no celular novamente para que o técnico esteja analizando o problema.
- Eu já entendi...Eu só quero uma explicação de como algo tão incrível pode acontecer.
- Senhor, estaremos dando entrada no celular novamente para que o técnico esteja analizando o problema.
Nem Miriam Leitão (Jumenta) é tão repetitiva....
Desisti e fui para casa. Deveria ter comprado um Nokia.
Eu dei a idéia de jogar cocô e não pedra na cruz, tenho certeza.
sábado, 6 de maio de 2006
Parte II da Parte II
A razão da bandeira da Alemanha no Palácio de Pedra é a visita do Ministro do Exterior daquele país, Senhor Frank-Walter Steinmeier. Ontem, na Intratec, não tinha nada. O Ministro alemão tem um encontro com o nosso Chanceler (termo que na Alemanha designa o representante de governo), com direito a almoço na sala Rio de Janeiro.
sexta-feira, 5 de maio de 2006
Visitante do dia... Parte II
quarta-feira, 3 de maio de 2006
Coisas que eu odeio... Parte IV
Odeio mensagens em PPS. É muito chato. Diariamente meu email é invadido por mensagens que falam de amizade, que somos importante para os amigos e o quanto Jesus nos ama. AHHHHHHHHHH! Geralmente, recebo-as de uma colega de trabalho da qual gosto muito, mas a dezena de mensagens diária que recebo me deixam meio que sem muita paciência. Nem as leio mais. Simplesmente as deleto. Vou para o inferno, eu sei, mas "hell ain't a bad place. Hell is from here to eternity".
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