quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Anoche

Anoche, cuando me acerqué a besar una chica, cerré mis ojos y pensé en ti. Los cerré para saberte mía, nena. Querría yo que estuvieras tu acá conmigo.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Do not disturb

Agora, nao. Estou ouvindo Chico.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Mulher burra é foda!

Eu estou cansado de mulher burra. Cansado de não me esforçar mais para conseguir trepar com essas mulheres-mulas que só servem para cama e, mesmo assim, somente uma vez, sem muito esforço para agradá-las, sem jantares para impressioná-las, sem conversas interessantes para entretê-las e sem preliminares para fazê-las gozarem. Não merecem sequer um vinhozinho meia-boca para desinibi-las e convencê-las a ir para a cama. Essa mulheres merecem homens-jegues, Homo neanderthalensis urbanos que, sem prazer algum, encarno em algumas situações. Ultimamente, muitas vezes. Mulheres-burras sempre procuram carinho, atenção e um grande amor como qualquer mulher, mulas ou doutoras. A diferença consiste na perspicácia em perceber qual o papel que o homem vai encarnar: homem de neandertal ou príncipe encantado. Mulher inteligente consegue visualizar com facilidade e valoriza-se diante de qualquer investida do homem. Mulher-mula derrete-se quando o homem-jegue diz que tem um Reserva Especial com seu nome na adega dele. E vai até a casa dele para tomar o vinho que ele, sabendo que ela nunca soube o que é um Reserva Especial e a espécie de mulher com que está lidando, nunca vai "gastá-lo" com ela. Ele, sabiamente, porque ele não é burro, mas encarna o papel de homem-animal para conseguir satisfazer seu instinto sexual, compra qualquer outro vinho (nem tão vagabundo, pois ele também vai tomá-lo). E ela acha ótimo, "suave", como ele explicou. E toma meia garrafa e vai para cama como ele. E nunca mais vai vê-lo novamente. Não gosto do papel de homem-macaco, mas o faço. Por instinto. Animal. Mulher burra é foda. Para meu azar, tem muitas por aí.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Noches Santiaguinas: Viernes 30 de Noviembre

Fazia quase uma semana que nao saía durante a noite em Santiago e resolvi que nada me deixaria em casa naquela sexta. À tarde, consultei o Guia Cançado de Santiago para Sacoleiros, Boêmios e Endinheirados para saber quais os locais seriam boa opção para uma balada à la chilena na primeira noite do fim de semana. Escolhi alguns nomes e imprimi os mapas com as localizações de todos. Mais tarde, já em casa, acomodei-me na cadeira, coloquei uma animada playlist no laptop, abri a garrafa daqule maravilhoso Carménère, debrucei-me sobre as baladas pre-selecionadas e defini meu destino naquela noite. Escolhi um bar descolado (Xampanyete) em Providência pra o esquenta e um lugar frequentado pelos nativos da terra mapucho na Plaza Ñuñoa (Batuta, lugar muito legal, com rock chileno ao vivo) para finalizar a noite. Rumei para Providência e ao chegar no bar escolhido nao me animei muito com o ambiente “casal apaixonado” do lugar e fui direto para a Praça Ñuñoa. Lá há muito bares, restaurantes e a animação começa cedo. Escolhi um pub indicado no Guia chamado “Blue Pub”. Ambiente legal, com garçonetes bonitas. Sentei em uma mesa na qual podia ter uma visão boa das pessoas que ali bebiam e conversavam e que estava na área de atendimento daquela garçonete chilena com pais argentinos. Pedi uma Stoli, uma água tônica e puxei conversa com a tal garçonete. Apliquei a velha conversa do turista desinformado e perguntei se o “Batuta” era um bom lugar para ir, se ela já tinha ido lá e se ela não queria me acompanhar após o expediente. Disse que o lugar era muito bom, mas que, infelizmente, o namorado e garçom do Pub, talvez, não achasse uma boa idéia. Se não tivesse namorado, não pensaria duas vezes. Ainda me disse que, com certeza, um cara como eu iria encontrar uma chilena para terminar minha noite muito bem.
“Que pena, mas tudo bem”, respondi. Aposto que queria uma “propina” gorda com aqueles elogios…
Quando bebia a terceira dose da destilada russa, chegaram três mulheres e se instalaram na mesa ao meu lado. Confesso que ainda encarava a garçonete e nem prestei muita atenção naquela que seria minha compania em Santiago até minha volta para o Brasil.
Depois de uns minutos, ela me pediu para que tirasse uma foto dela e das amigas. Atendi ao pedido prontamente, e, em seguida, lancei mao mais uma vez do tática “turista perdido e indefeso”. Ela e as amigas moram em Santiago há dois anos, mas ainda não tinham ido ao “Batuta”. Convidei-as para juntarem-se a mim e fomos todos ouvir as novidades da música chilena. A entrada custou cerca de US$ 6 para as mulheres e US$ 10 para mim. O local nao estava lotado quando chegamos e assim permeneceu até irmos embora. Do que aconteceu depois da primeira dose de Rum nao tenho muitas recordações, o que pra mim não é fato inédito. Lembro que já tinha intenções de ficar copm a uruguaia, mas lembro que a peruana, literalmente, muito bêbada, se jogou em meus braços e implorou um beijo. Situação muito constrangedora, digo-lhes...
Bem, lembro que estava gostando da música ao vivo e do set list do DJ
muito parecido com o que toca nas melhores baladas rock do Conic, Landscape e afins. Muito foi documentado em fotos, mas nao contam tudo que aconteceu. Ao sair do local, ficamos andando (somente eu e Mari) pelas ruas, decidindo se ela irira para minha casa, ou eu para a dela (ela mora com as outras duas que nos aconpanharam na night). Decidimos pela casa dela e tomamos um táxi quando já era manhã. Dormimos juntos, abraçados e nada mais aconteceu. Não por falta de vontade, mas porque ela me pediu para que somente ficássemos juntos. Tudo que aconteceu a partir daí foi muito especial, mas depois conto mais.

Noches Santiaguinas

Relatarei minhas peripécias (não muitas, na realidade) pelas noites de Santiago. A primeira parte é dedicada não à primeira noite em que saí, mas sim à melhor de todas elas.

Bienvenido a Chile! (Antes tarde do que nunca)

Vou começar com o veredito: Santiago foi a coisa que melhor me aconteceu nos últimos dois anos. Sem hipérboles, exageros ou excessos. Explico: pouco trabalho, ótima remuneração e muita diversão. O trabalho, fizemos em uma semana. Os outros 12 dias foram muito divertidos (à exceção de um par de dias em que desejei estar no Brasil para abraçar alguém). Santiago tem um centro agitado, com trânsito caótico, barulhento, cheio de pessoas com suas preocupações diárias, que andam imersos em seus pensamentos, quase cegos e que muitas vezes se esbarram e saem sem pedir desculpas. Mas é só desvencilhar-se da loucura do centro da cidade que tudo muda: Santiago é limpa, tem um sistema de transporte público decente, exuberante, com suas praças, ruas estreitas que lembram as mais bonitas cidades da Europa, arquitetura moderna com prédios imponentes, parques bonitos e bem cuidados, bairros charmosos e restaurantes, bares e cafés mais deslumbrantes ainda. Saí e curti muito a cidade. Principalmente na última semana. Contarei depois... Munido de um guia feito por um amigo que lá morou por um ano, procurei conhecer cada canto daquela cidade maravilhosa. Culturalmente impressionante, Santiago me conquistou.
De bônus, conheci muita gente legal, viajei a Valparaíso, Viña del Mar e Valle Nevado (estava sem neve, mas tudo bem...). Também assisti a um show incrível do The Police e encontrei uma pessoa que, apesar o pouco tempo juntos, foi o suficiente para me deixar alegre quando a conheci, hipnotizado com sua presença, impressionado com sua inteligência e triste quando tive que deixá-la. Gostei tanto da viagem que o cruzeiro ao qual fui com meus pais e tios logo que voltei do Chile me pareceu sem graça e entediante muitas vezes. Volto com certeza!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

The Police Live!!!! En Santiago.

Escrevo ainda no calor da empolgaçao que me tomou conta ontem à noite no Estádio Nacional de Santiago. Encontrei Mari na estaçao de Pedrero, buscamos uma boliviana amiga dela e tomamos um ônibus até o estádio. Chegamos cedo e ficamos esperando o show do Beck começar. Assim ficamos o tempo todo (cerca de uma hora) no qual o cantor inglês e sua banda tocaram. Ninguém no estádio se empolgou muito com as baladas tocadas. Showzinho meia-boca, apesar do esforçado baixista estar empolgado com a apresentação. Era o único animado. Aí tem...
Quando os senhores do The Police colocaram os pés no palco, os chilenos se incendiaram. Era como se uma onda de choque tivesse se propagado por todo o estádio e os sonolentos espectadores despertaram de repente. Abriram o show com “Massage in a Bottle” e mostraram que os vinte anos separados nao fizeram mal ao som do The Police. Os dedos do guitarrista Andy Summers continuam afiadíssimoss, o baterista Stewart Copeland ainda tem a mesma vitalidade de décadas anteriores e Sting continua com uma voz e presença de palco indescritíveis. Durante todo o show, os três músicos do Police tiraram solos caprichados e arranjos sensacionais para clássicos consagrados sem medo de cometer qualquer sacrilégio e decepcionar os seus fãs mais fiéis. Demonstraram que a famosa tríade instrumental do rock (guitarra, baixo e bateria) ainda dá as cartas no mundo da música. A sequência de clássicos seguiu até o ultimo minuto do show que durou cerca de duas horas. A cada música, o estádio inteiro cantava e quase veio abaixo com “Roxanne” e “Every Little Thing She Does”. Até quem nao é muito fã do gurpo reconhecia cada música já nos acordes iniciais. Depois de se despedir, o The Police ainda voltou ao palco duas vezes, para deixar a platéia mais alucinada e cantar cancçõe
s consagradas como King of Pain (na minha humilde opiniao, a melhor música de todas). E quando eu pensava que nao aguentava mais ouvir a “Every Breath You Take”, a força estonteante da voz de Sting ao vivo fez “zerar” minha tolerância e cantei a toda a letra adorando cada segundo. Foi um show maravilhoso, sem muitas parafernálias eltrônicas de outros “grandes”, com um som inacreditável e recheada de clássicos. Afinal, não foi para ouvi-los que pagamos ingresso e estávamos todos lá? Vai ficar na memória para sempre, com certeza! Fechou com chave de ouro minha estadia em Santigo.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

La revancha del Rock II

5 de dezembro de 2007, Estadio Nacional, Santiago - Chile.





Conto... Parte IX

“Vai se fuder, Lucas!”, respodeu Livia com grande exasperação e foi dançar ao som de “Rebel, Rebel”, do mestre David Bowie que o DJ acabava de lançar na pista para delírio de alguns mais afeitos à boa música.
Lucas e Lívia tiveram um curto romance (“Namoro? Só de for na cabeça dela”, dizia Lucas) quando a recém-empossada Promotora chegou à Capital Federal. Lucas era noivo de alguma coitada em Curitiba, mas nunca chegou a apresentá-la aos amigos. Livia sabia do compromisso, porém toda mulher tem uma estranha atração por homens que não estão disponíveis. Pode ser indisponíveis porque já “têm dona”, ou porque não desejam se relacionar com a mulher que o quer, ou até mesmo por opção sexual. Toda mulher vem com esse código de fábrica que é ativado toda vez que um homem não está ao seu alcance. É uma guerra não muito velada que elas não aceitam perder. E aí as coisas complicam. Não adianta querer agradar a todo custo, ou mesmo fingir desinteresse. Se não puder ganhar um homem, logo de cara, é raro que a guerreira tenha sucesso na sua empreitada de conquistar o seu macho-alfa.
Lucas não estava disponível e Livia, entao, aceitou esse desafio, a princípio, não maior do que outros já enfrentados por ela. Mas Lucas não cedeu e, depois de alguns cinemas jantares e transas alucidadas, resolveu por fim naquilo que na cabeça dele não tinha nem começado. Queria preservar a amizade. Ledo engano: nao existe amizade após a cama. O que sobra é a mágoa - geralmente feminina -, a intolerância - geralmente masculina – e – o desconforto - mútuo. Se quiser acabar com uma amizade, “get laid with your friend”. O que sobra depois é fragmento de amizade, triturado entre gritos, sussuros, gemidos e gozos.
Lívia parou de frequentar os mesmos lugares de seus amigos durante muito tempo e só resolveu aparecer naquela noite porque tinha a certeza de que Lucas estaria lá. Queria provar que, depois do pé na bunda que acabara de receber, ainda lhe sobrara “sexy appeal” suficiente conquistar algum desavisado e, como bônus, provocar ciúmes no amigo. Depois de algumas doses de vodka, ao fim da sequência do New Order, (“Senses”, “Perfect Kiss”, “Blue Monday”, “Regret”, “Age of Consent” e “True Faith”), no melhor momento do “set list” montado pelo DJ para aquela noite, ela perdeu o embaraço, a confiança e o respeito por ela própria e chamou Lucas para ir até a casa dela. Ele foi.
Ele continuou a curtir os amigos, a música e a cerveja gelada. Ainda comentou com Batista a presença anormal de homossexuais no bar naquela quarta –feira.
“Toda quarta aparecem mais e mais”, comentou o garçom. “Daqui a pouco, vai virar bar gay”, completou.
“Nada contra, contanto que a música continue boa, o bar vazio e as pessoas interessantes.”
Assim que “Revolution” dos Beatles começou a tocar, ele começou a catarolar a música até uma mão no seu ombro interrompeu a sua concentração. Era ela. “Não encontrei nenhuma das minhas amigas. Acho que me deram um bolo. Posso ficar aqui com você?”, disse sem que ela mesma acreditasse no que dizia. Resolveu dizer aquilo, mas sabia que não o conseguiria dissimular sua verdadeira intençao nem se ele estivesse bêbado. E ele não tinha chegado nem ao menos à quinta “Skol Beats”.
Atento àquela cena patética, o garçom sorriu com o canto da boca.

sábado, 24 de novembro de 2007

Tim Festival Parte IV: The Killers

Depois do show da Juiette and the Licks, já estava excitado o bastante para ver o show do The Killers. Apesar das músicas dançantes e que empolgam (e muito!!!) nas baladas, a banda de Las Vegas não está no meu top 20 de favoritas. O dicso de estréia “Hot Fuss” aclamadíssimo pela crítica que, às vezes, não é muito especializada, vinha com as sensacionais “Somebody Told Me” e “Mr. Brightside”, com seus refrões grudentos. O segundo disco “Sam’s Town” foi menos badalado, mas está musicalmente no mesmo nível do primeiro, com destaque para a música título do cd, “Bones” e “For Reasons Unknown”. O The Killers tem a cara daquelas bandinhas americanas que vão diminuindo o número de hits até cair nos ostracismo total à medida que vão lançando novos discos. Mas a expectativa nao tinha nada a ver com a excitação de ver um ídolo tocar. Há um ano, num frio de final de outono e sob chuva fina e irritante em Amsterdã, nao consegui ingresso para o show do Killers e a frustracao foi grande. Desde entao, o pesseio na Europa e tudo que sentia à época vêm à tona quando ouço as músicas do The Killers. A frustraçao de nao ter visto o show trazia, instantaneamente, a frustracao de um relacionamento que também nao deu certo (if I only knew!!!!). O que seguiu depois da primeira música (Sam’s Town) foi uma sessao de exorcismo na qual eu e A. expulsamos todos os fantasmas que nos atormentavam e nos deixamos levar pelo delírio e por “otras cositas también” até o último segundo do show. O mais impressionante foi o público. Cantaram todas as músicas com tamanho furor que devem ter deixado Marcelo Camelo (Los Hermanos), presente no show, com uma pontinha de saudades - ou inveja - da empolgaçao do público cantanto daquele jeito. Foi fenomenal! Foi a cereja no topo do Sundae (será assim a expressão???) do TIM. Reservem minha passagem para o ano que vem.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Tim Festival Parte III: Juliette and the Licks

Rock sempre foi mais do que a música. Rock and roll é atitude, estilo de vida, presença de palco e um pouco de loucura. É evidente que a música é o principal ingrediente da recita desse bolo, mas nao podemos olvidar do resto. E a Juliette Lewis tem tudo isso. Sempre fui meio cético quando atores inventam dar outros rumos artísticos às suas carreiras. Quase sempre descambam para o caricatural. Nao faltam exemplos disso. Atores sabem dissumular e quase sempre conseguem. Esperava o mesmo dela, mas desta vez fiquei surpreso. Já tinha ouvido à exaustão e adorado o disco “Four on the Floor” e estava ansioso pra ver a performance de Juliette à frente de sua banda. O show foi frenético com a cantora interagindo com o público e realizando performances dignas dos astros de rock como Jim Morrison e Kurt Cobain. Os Licks nao sao um primor de banda, mas também nao decepcionam com um show dançante, empolgante e com muito rock and roll. Juliette Lewis conversou com o público (disse que ser atriz foi um acidente, que sempre quis ser cantora para vir tocar no Brasil), saudou a todos segurando a bandeira brasileira e, em um excesso de entusiasmo, pulou na galera e cantou nos ombros de um fã. Li uma crítica dizendo que o show foi um enorme clichê, com atitides manjadas e uma banda sem talento. Não concordo. Foi atitude rocker o tempo todo, com a cantora dando a impressão de que estava realmente curtindo tudo aquilo. E deixou tudo bem claro quando tocou “Get up”, cujo refrão “now you’ve got yourself a rock and roll band” incendiou a tenda do TIM. A interação com o público veio instantanemente. Apresentação digna de Grammy e não de Oscar.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

¿Bienvenido a Chile?

Em breve, o pânico pelo qual passei para chegar a Santiago e as primeiras impressoes da Capital e do povo chileno.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Só pode ser brincadeira...

Para animar minha ida a Santiago, abro a página inicial do Terra e vejo duas reportagens em destaque:

"Dólar cai e tem menor cotação em sete anos" e "Chile tem ao menos 40 feridos em terremoto"

Vade retro, Murphy!

Visitante do dia...Parte LX


Presidente de Guiné-Bissau, João Bernardo Vieira.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Last night


Last night, I dreamed about us. When I woke up, I felt like crying.

Visitante do dia...Parte XLIX


Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. O presidente Lula tenta convencer o Secretário Geral da ONU a realizar as reformas no Conselho de Segurança em busca de um assento permanente para o Brasil. Ban Ki-moon também visita usinas de etanol em São Paulo e está programada reunião com a Ministra Marina Silva em Belém.

domingo, 11 de novembro de 2007

Saravá!

Ontem, conheci uma Heloisa que namorou um Fabio e que vai casar com um Leandro.
Vixe!!!!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Email a um jovem aflito

Há um ano, na Nigéria, acho que no ápice da depressão causada por aquele lugar esquecido até por Mamon, escrevi um email. Era o Dia dos Mortos e muitas coisas passavam por minha cabeça: sentia falta de todos os amigos e de minha ex e escrevi o texto "Fuera de mi mundo". O email foi mandado para mim mesmo. Pedia que me confortasse, no futuro, acerca da coisas que me atormentavam naquele dia há um ano atrás. Esqueci o assunto em algum canto renegado nas "Pastas Particulares" do meu Outlook e lembrei quando ouvi no noticiário uma reportagem acerca do dia de finados.
Não publicarei o email escrito há um ano. Ele, foi em linhas gerais, curto e grosso. Perguntava se aquilo ia durar, se iria tirar alguma lição daquilo tudo, perguntava sobre a viagem à Europa que faria dali a vinte dias e como está minha vida depois de um ano. Publico a resposta.

Caro amigo aflito,

Antes de mais nada, alerto-o que farei referências na primeira e terceira pessoa do singular e outras na primeira do plural. Não se confunda, estarei falando da gente mesmo. Seja aí na Nigéria em 2006 ou aqui em Brasília em 2007.

Começarei sendo sincero, pois não gosto de protelar notícias ruins com arrodeios idiotas: não vão ser fáceis os dias que lhe restam no Golfo da Nigéria. Muito trabalho, muita solidão, muito desespero e poucos momentos de descontração. Mas a boa notícia é: EVERY LITTLE THING IS GONNA BE ALRIGHT a partir do momento em que você colocar os pés no Charles de Gaulle novamente. Muitas coisas boas vão acontecer a você na viagem pela Europa: sonhos vão ser realizados, irá conhecer pessoas interessantes, reencontrar outras maravilhosas, conhecerá lugares incríveis e se divertir loucamente. Alguns percalços, é verdade, devido à sua falta de atenção e distração (nós, definitivamente, precisamos da constante supervisão de adultos responsáveis), mas que apenas irão dar material para histórias hilárias. Haverá momentos em que se sentirá sozinho e outros em que você agradecerá aos céus por estar viajando sem companhia. Não conto mais para não estragar a surpresa.
Você vai, sim, manter sua palavra e escrever um email por dia pra C. Não espere o mesmo dela. Parece, amigo, que a essas alturas ela não se importa muito como você está se sentindo. Os emails dela vão deixar você confuso e esperançoso quanto ao futuro de vocês. Não vale a pena ficar assim. Não mesmo. Não haverá volta. Você ainda vai lembrar dela por muitas vezes na Europa e desejar que ela estivesse com você. Em Amsterdã, mandará um postal (não sei se ela chegou a recebê-lo) e comprará um presente para ela, assim como em Paris, mas nunca irá entregá-los. Em Praga, em um lugar chamado "La Bodeguita del Medio", irá escrever no livro de visitas que a ama e tirará uma foto para mostrá-la. Estavas confuso e sedento por uma pouco de paz; cansado e com saudades de casa e dos amigos. Você a amou, com certeza. Apaixonou-se rápido demais e conseguiu acalmar a paixão com a mesma rapidez (acho que essa é uma das vantagens de ser uma pessoa que se apaixona com facilidade: esquece com facilidade também). Na realidade, você nunca mais voltou a vê-la. Há alguns meses, ela retomou o contato e eu, já sem os rancores de outras épocas, tentei uma aproximação no intuito de ficar amigo dela (você sabe que ela é uma pessoa interessante, inteligente e com muito a dizer. Uma ótima companhia, enfim), mas acho que ela não quer a mesma coisa, sabe-se lá o porquê! Acho que ainda acredita que você a ama e isso a assusta. Fabio, you can be very creepy sometimes... Há uns dias, ela me disse que voltará para São Paulo. Isso me deixou triste, amigo. Não sei bem a razão, mas acho que você me entende.
Muitas outras mulheres passarão por sua vida. A maioria sem significado algum, algumas com quase nenhum e uma ou duas com algum impacto. Sabe a amiga de L. e J. que você conheceu pouco antes de viajar? Vais viver um romance de verão com ela (mais para romance de chuva de verão, devido à curta duração). Essa vai marcar, mas, também, por pouco tempo. Aqui para nós, ela meio doidinha! É, nós ainda nos sentimos, estranhamente, atraídos por malucas. Depois disso, somente em outubro irá encontrar (reencontrar, para ser exato) uma pessoa que te deixará abalado. Nos tornamos assim, "sentimentalmente ressequidos", como disse Benedetti em um livro irá receber de presente. Quanto a H., esta vai casar. Apesar de você saber há algum tempo da notícia (pelo Orkut), ela não consegue te dizer a novidade. Também não entendo o porquê.
Quanto às viagens, irá conhecer três países sul-americanos e passará momentos divinos em Buenos Aires! Mais malucas a caminho, cuidado! Irá a São Paulo três vezes, ao Rio outras duas e quatro ou cinco vezes a Salvador. No Rio, irá assistir ao Arctic Monkeys e ao The Killers (leia os posts mais recentes do nosso blog) e o êxtase vai tomar conta de você (falo do sentimento e não da droga, seu degenerado).
Os amigos continuam os mesmos: M. vai ser pai novamente, V. vai divorciar-se, B. está o mesmo mal-humorado de sempre. Aqui em Brasília, C. continua escrevendo e lamentando-se de tudo. Suas amigas A. e L. continuam a se apaixonar pelos mais incríveis idiotas. Não adianta, apesar dos nossos sábios conselhos, elas insistem em tomar a direção contrária, mas não perca as esperanças, pois, um dia, elas irão saber que você está sempre certo. Parece, amigo, que um cara, finalmente, conseguiu quebrar a crosta de concreto que cobria o coração de F. Ela finge que não, mas a gente sabe que, dessa vez, não teve escapatória.
Nossa família vai muito bem, e vamos ser titios em 2008! Não imagina a felicidade que irá sentir, colega.
A partir de março, irá morar sozinho e viverá uma fase de sua vida muito boa.
Agüente firme por aí amigo. Toda essa angústia vai passar e vai te ajudar a aproveitar mais a vida, a viver com mais leveza, a ser mais confiante e mais alegre. Tudo isso com muita intensidade, como aconselha o gênio Oscar Wild, pois a moderação é fatal.
Abraços.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

TIM Festival: Parte III: Arctic Monkeys


Os quatro rapazes de Sheffield subiram no palco cantando "This House is a Circus" do segundo disco "Favourit Wrost Nightmare" e a reação do público foi imediata: todos, surpreendentemente, cantavam a letra como se fossem nativos de algum país anglo-saxão. A banda que muitos consideram como a "salvação do rock" não decepciona ao vivo. A maestria musical do vocalista e guitarrista Alex Turner contagia. O cara toca muito! O baterista Matt Helders (21 anos!!!!!!) não é menos genial: os solos, especialmente em "A Certain Romance" (um dos pontos altos do show) e em "A View from the Afternoon" são tirados com fenomenal habilidade musical. Um dos melhores do mundo, sem medo de estar cometendo algum sacrilégio contra bateristas mais experientes. Os Monkyes atacaram com logo em seguida com "Brianstorm", também do segundo disco e os adolescentes presentes (cerca de 60% do público) gritavam e dançavam loucamente. Eu confesso: fiz o mesmo. Ainda mais depois de algumas doses de vodka. Impossível não se deixar levar pelo rock and roll tocado pelos meninos apenas de 21 anos de idade, em média. Pareciam meio tímidos em cima do palco, como adolescentes estreantes e não interagiram muito com o público alucinado. A partir da terceira música enlouqueci e perdi parte da compostura quando tocaram "Leave Before the Lights Come On". O show do Arctic Monkeys não é muito diferente dos disco em estúdio (somente notei arranjos diferentes em uma ou duas músicas), mas nem por isso o show deixou de empolgar a todos na tenda. Divertido, empolgante e musicalmente maravilhoso na melhor tradição do rock inglês. Cinco estrelas. E ainda tinha mais um dia de show e dois dias para curtir o Rio.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

LCD Soundsystem is palying at my house!!!!!!

A Banda LCD Soundsystem encerra a turnê mundial do ótimo "Sound of Silver" em Brasília no próximo dia 17 de novembro. Música de ótima qualidade no Planalto Central.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

TIM Festival - Parte II: Hot Chip

Às 21 horas rumamos à rua Saturnino de Brito no Jardim Botânico (sim, é a mesma rua em que era gravado o Show da Xuxa) para comemorar o aniversário de C. no Restaurante Saturnino. O motorista de táxi foi uma atração à parte: vinte anos, malandrão, sotaque carregado da zona norte e engraçadinho (fazia piadas sobre eu ser baiano e não ser da cor do Pelé e chacotas em relação à já folclórica preguiça do povo da terra de Todos os Santos). Não ficamos por muito tempo no aniversário. Somente o necessário para os comprimentos de praxe e mais uma dose de Absolut e com framboesa. Saímos direto para o TIM na Marina da Glória. A expectativa aumentava e, àquelas alturas já estava devidamente turbinado pelas bebidas russa e sueca. Confusão no trânsito, confusão para pegar as pulseiras dos shows e a graduação alcoólica no meu sangue foi diminuindo...
Quando chegamos à tenda dos shows, o Hot Chip já tinha começado a tocar. Sem problemas. Até aí. Mais vinte minutos na fila de bebidas e meu leve estado de embriaguez já tinha ido pro beleléu. Nada mais a fazer além de beber mais. Muito mais. E assim o fiz...
E assim curti o show do Hot Chip. Muito bom. Batidas eletrônicas, combinadas com um rock competente fizeram um show dançante e divertido. Quando o hit "Over and Over" tocou, a galera foi ao delírio e eu fui junto... Mas a atração principal daquela noite ainda estava por vir...

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

TIM Festival - Parte I: a chegada

Marquei o vôo BSB - GIG para as 11 horas da manhã para que as agruras do sistema aeroviário brasileiro não atrapalhassem meus planos e eu perdesse os shows da sexta-feira. Ainda tínhamos a praia pra curtir e o aniversário de uma amiga neste dia. Nem o fechamento do túnel Rebolças, o trânsito infernal no trajeto até o Arpoador e a perspectiva de chuva durante os próximos dias tiraram a excitação do fim de semana de muitas coisas boas. Chegamos e, conosco, levamos o sol (somente choveu na sexta à noite), encontramos os amigos que já estavam na cidade maravilhosa, fomos almoçar e ainda deu tempo de curtir a praia no Posto 9 em Ipanema. Voltamos pra o apartamento e começaram os preparamos para os shows do Hot Chip e do Arctic Monkeys: Stolichnaya na mesa e rock and roll no som. Era o prenúncio de uma noite maravilhosa...

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Salvador

Atraso horário de verão d. meire márcio mello bahia café largo doa aflitos "tô sussa" bernardo eu lua tete du fleivis caminho de casa catarina paraguaçu toba cabeça liana marcado modelo cantor garçonete grávida compras subsolo domercado thaís cerveja no camafeu de oxosse vista baía de todos os santos casa bolinho de peixe aeroporto paralela negra cor combo vodka outro combo vodka flash power "hienas atacam em bando, gata", lori, beijos paralela-hotel tropical música alta new order erasure fotos conversa às 6 da manhã pituba-campo grande praia do forte sol mar corais sombra do coqueiro baleia branca "causos" mais fotos bar do sousa bolinho de peixe lambreta agulhinha camarão cerveja coca light twiste "causamos, gato" muita gente dendêgroove lívia bruna pelorinho mont serrat igreja do bonfim orixás filho de oxosse três pedidos acarajé fitinhas do bonfim mariscada moqueca de peixe saquerosca caipirosca letícia vixe mainha alexandre peixe "a fila andou" ju patury aeroporto mariposa crepe wrap cansaço descanço visita ao escritório soho papel vista do elevador lacerda melhor mesa beijos de despedida mensagem " você é especial" cinco da manhã aeroporto subway embarque... saudade. Salvador é sempre assim: sem pausas e com muita alegria!

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

"I love the sound of you walking away..."

"Some cause happiness wherever they go; others whenever they go."
Oscar Wild

Fodam-se

Minha chefe, o chefe da minha chefe, meu emprego, meu apego, meus desapegos, minha impaciência, minhas paqueras, meu antigos amores, meus futuros amores, meu coração idiota, minhas dúvidas, meus medos, meus falsos amigos, minha preguiça, a minha sonolência, meu equilíbrio mental, meus projetos, meus desejos, a minha hipocrisia, minhas frustrações, meu livre arbítrio, minha tirania, meu intelecto, minhas vontades, minha alegria, meu dda, minhas viagens, minha leveza, meus livros, CDs e DVDs, minha segurança, meu desânimo, minha infâmia, minha manias, minhas paixões, meus inimigos, minhas frases de efeito, minhas discordâncias, minha agressividade, meus modos, minhas preferências, minhas inseguranças, a minha ignorância, meus conselhos, teus conselhos, a minha inteligência, meus gostos, meu humor, minhas idéias, meus textos, meu telefone que não funciona, meu Q.I, minha displicência, a minha falta de atenção, minha nutricionista, minhas roupas novas, minha dieta, a minha insistência, minha burrice, a minha conveniência, minha conversas, minhas opiniões, a minha tristeza, meus anseios, minhas torcidas, minhas mandingas, minha simpatia, meus dilemas, as minhas angústias, minha tranqüilidade, meus traquejos, meus conflitos, meus problemas, teus problemas. Será que esqueci alguma coisa? Foda-se minha memória também!

TIM Festival 2007

Finalmente, amanhã, embarco para o Rio de Janeiro para assitir ao Arctic Monkeys, The Killers, Juliette and the Licks etc. Relatos em breve.

sábado, 20 de outubro de 2007

Breve

Salvador, 18 a 23/10: e a bagaça mudou, temporariamente, para a Bahia. Dentro em breve, um sucinto resumo do furacão que assolou a Capital de Todos os Santos, os quais não têm noção do que aconteceu!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Saudade

O trecho do texto abaixo foi escrito por Miguel Falabela. Ele nao e o que chamo de eximio poeta e escrtior, mas L. resolveu mada-lo para mim, achando que, talvez, eu pudesse gostar. Ela tinha razao. O texto esta longe de ser um "Fernando Pessoa", porem e impossivel nao se deixar levar pelas conclusoes do autor sobre a saudade.
"...Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã. Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é basicamente não saber. Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia. Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada; se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial; se ela aprendeu a estacionar entre dois carros; se ele continua preferindo Malzebier; se ela continua preferindo suco; se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados; se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor; se ele continua cantando tão bem; se ela continua detestando o MC Donald's; se ele continua amando; se ela continua a chorar até nas comédias. Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos; não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento; não saber como frear as lágrimas diante de uma música;não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz e, ao mesmo tempo, perguntar a todos os amigos. É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer...
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendoe o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler."
Uma pergunta: de quem voce lembrou ao ler cada palavra do texto? Essa passoa e sua saudade. Ligue, mande email, procure. Pode ser que seja tudo que voce precisa pra acabar com ela. Boa sorte.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

"Cadê a manteiga?"

"Baixio das bestas" não é um filme de fácil digestão: tem um roteiro agressivo, cenas fortes e chocantes que machucam e embrulham o estômago dos menos acostumados com o modo de vida do sertão brasileiro. Não se engane: é o mesmo sertão descrito com todos os seus detalhes por Euclides da Cunha e a mesma sociedade mostrada por tantos outros, como Raquel de Queiroz e Graciliano Ramos. Em relação ao modo de vida do sertanejo do início do século XX, pouco mudou, porém as novas mazelas que afligem o nordestino são destaques no longa. É essa mistura de novos e velhos martírios que é retratada por Cláudio Assis, diretor do ótimo Amarelo Manga: o dia-a-dia de uma comunidade de trabalhadores rurais em uma cidade do interior de Pernambuco (exploração nas plantações de cana-de-açúcar pelos usineiros, invasões de terra, manifestações culturais e crendices populares) e a da vida da cidade fora da zona rural (prostituição, bebedeira, vadiagem e criminalidade latente). Denúncia contra a exploração sexual de crianças e mulheres e ausência de autoridade para coibir os devaneios dos "donos do sertão". Murro no estômago. Quente, árido e seco como o sertão nordestino. Recomendo fortemente.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Visitante do dia...Parte XLVIII


Senadora Cristina Fernández de Kirchner. Por que uma Senadora argentina vai ser recebida pelo Chanceler brasileiro e almoçará com o Presidente no Palácio da Alvorada? Simples, a Senadora e primeira-dama do país vizinho é favorita para ganhar as eleições presidenciais na Argentina no final do mês. Dispensável o comentário sobre a importância das relações entre os dois países, nao?

sábado, 29 de setembro de 2007

In the end

"And in the end the love you take is equal to the love you make."
Paul McCartney
Esse trecho é da música "In the end" (que tem apenas dois versos), a última faixa do último disco dos Beatles.
Precisa dizer mais alguma coisa?

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Visitante do dia...Parte XLVII


Senhor Presidente da República do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev. Veio acompanhado do Sr. Borat, Ministro da Informação do país. Com direito à volta de A. à frente do Cerimonial.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

"Sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança."

Gabriel García Márquez, in Memória de minhas putas tristes, p. 79.

sábado, 22 de setembro de 2007

Jesus, acende a luz!

Agora, pronto! Recebi um "Friend Request" de um obreiro da Igreja Universal do Reino de Deus. O que é obreiro? É, mais ou menos, um diácono da igreja católica: organiza os cultos, cuida dos fiéis e outras tarefinhas de ordem geral. Como eu sei? Bom, poucos sabem desta mancha na minha vida. Fui advogado da Igreja Universal de Reino de Deus (IURD, para os íntimos) durante algum tempo e fiz muitas audiências trabalhistas (sim, trabalhistas!!!!!) em que obreiros e pastores esqueciam toda a fé que passavam aos fiéis e pleiteavam o absurdo reconhecimento de vínculo empregatício com a igreja. Bem, absurdo na época que eu era advogado. Hoje, I couldn't care less...
Bueno, ou o rapaz vasculhou os arquivos da IURD, achou minha pastinha (com foto e tudo) e pensou que poderia carregar para o seu rebanho de fiéis esse ex-advogado de alma perdida ou... sei lá. Vai ver que é louco.
Vale a pena dar uma olhada nas comunidades dele. Riso garantido por uns bons trinta minutos. Selecionei algumas:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=3421216 (Tentação, hein, garotas? Agora ele conquista qualquer uma)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=53706 (Rapaz... quer dizer, mocinha...)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=222756 (Obreiro, gay, maluco e traveco!)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=214332 (The chances are you've gone too far...)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=265420 (O espelho é que não deve gostar muito...)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=281795 (De dia, obreiro. À noite...)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=371996 (Lápis, escarpin e peruca loira! Como diz Cássio, arrasou!)

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Visitante do dia...Parte XLVI


O Chanceler Celso Amorim recebe o Ministro do Interior da Guiana, Senhor Clement James Rohee. Sem direito a reecepções mais pomposas ou almoço dos mais simples.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Prato cheio


O roteiro não é original: mulher solteira, perfeccionista e geniosa, que se dedica inteiramente ao trabalho como cheff em um restaurante famoso vê sua vida mudar, de repente, após a morte da irmã e ser obrigada a criar a sobrinha de apenas 9 anos. Sem traquejos para assuntos maternos, Kate (Catherine Zeta-Jones) tem problemas em criar a menina (Abigail Breslin, de Little Miss Sunshine) e ajudá-la a superar a morte da mãe.
No trabalho, as coisas complicam com a chegada de um competente sub-cheff (Aaron Eckhart, de Obrigado por fumar), o qual ela teme que acabe por tomar seu emprego. A partir daí, o filme decola e fica interessante (principalmente as conversas de Kate com seu psicólogo). Filme nada original e trata-se de comédia romântica, mas o filme tem seus momentos de brilhantismo com ótimo elenco, diálogos interessantes e receitas maravilhosas.
Uma dica: o esquema "cineminha e jantar" tem que ser invertido, pois o festival de comidas do filme vai deixá-los pouco à vontade se estiverem de barriga vazia.

Another secret

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Directed by Tim Burton



"Don't you wanna come with me?
Don't you wanna feel my bones on your bones?
It's only natural....
Don't you wanna swim with me?
Don't you wanna feel my skin on your skin?"

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

As usual

You're acting like a silly little girl.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

The last high...

F: Você esté pensando em fazer o que para o nosso jantarzinho em sua casa?
Eu: Um risoto de camarão, lula e polvo.
F: Mas L. é alérgica a camarão.
Eu: Ih... é mesmo. Faço o camarão separado e o risoto apenas com a lula e o polvo.
F: Ela é alérgica a crustácios. Lula é crustácio?
Eu: Não. Lula Molusco.
F:hahahahhahahahahahahahhahahahahahah!
Pode até parecer um pouco sem graça agora, mas a espontaneidade do momento valeu o ingresso.

Visitante do dia...Parte XLV

Presidente de Moçambique, Senhor Armando Guebuza . Independente desde 1974, Guebuza é o terceiro presidente da novíssima democracia de Moçambique. Segundo informações coletadas com uma funcionária que serviu em Maputo, o rapaz é tão gente fina quanto outro colega africano famoso: Idi Amin.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Sem preco e sem controle.


Passgem ida e volta para o Rio de Janeiro: R$ 265,00;

Hospedagem: R$ 0,00 (vou ficar em Copacabana de graca);

Ingresso para oTIM Festival: R$ 230,00;

Passar o fim de semana no Rio de Janeiro, com varios amigos e ainda assistir Arctic Monkeys, Juliette and the Licks, The Killers e Feist: nao tem preco. Nao tem mesmo.

Meus 20 X 15 cm de fama

No dia 26 de agosto, a Revista do Correio Braziliense publicou uma foto minha e de L. Não sabia que teria tanta repercussão. A reportagem não tinha um tema, vamos dizer, de interesse social profundo, nem iria ditar as tendência econômicas do próximo quinquênio, mas a quantidade de pessoas que disseram que viram a foto foi algo surpreendente. Não imaginei que aquele encarte dominical tivesse tantos leitores. Do cabeleireiro ao instrutor da academia, passando por diversos "itamaratecas", várias pessoas vieram comentar comigo acerca da foto no jornal. Durante a semana, o meu perfil no Orkut recebeu mais visitas que o túmulo da Princesa Diana e pessoas que só me conheciam de vista começaram a me adicionar como amigos, "scraps" elogiosos sobre a foto foram escritos e várias perguntas sobre o tema da reportagem foram feitas. Pessoas que há muito não falavam comigo mandaram mensagens e até "aquela da qual não falamos" resolveu manifestar-se novamente tecendo elogios a minha pessoa por intermédio de uma mensagem de celular.
Não vou mentir: estava apreensivo com a reportagem e foto, feita , às pressas, no aeroporto, logo antes de embarcar para BH, mas no final tudo saiu bem. Tive minha semana de fama intensa. O que mais me impressionou foi que poucas pessoas vieram me perguntar quem era a menina que estava comigo na foto. Estranho, não? Afinal, ela representava toda a beleza da fotografia.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Diário de um morto de fome ou crônicas de uma morte (lenta) anunciada. Parte IV

(The Big Sequoia)


A grande sequóia que se instalou ao meu lado no trabalho achou que hoje era o dia nacional das cantigas infantis e passou um longo tempo cantando as músicas do coelhinho da páscoa, entoando hinos natalinos e terminou com a música da chapeuzinho vermelho (aquela da "pela estarda afora eu vou bem sozinha...").


Ela não poderia ter escolhido um dia pior pra incitar minha ira! Esta noite decido se explodo seu carro ou a empurro do oitavo andar...

Adiós, España!

Não vou mais. Ponto.

sábado, 1 de setembro de 2007

O primeiro de poucos.


A figura acima chamava-se Pinto Barreto. É ninguém menos que o primeiro deputado a ser cassado por falta de decoro parlamentar. Não que falta de decoro parlamentar virasse moda apenas em meados do século passado, mas porque a emenda constitucional que a prevê só foi incorporada ao direito pátrio em 1946, por proposta do baiano Aliomar Baleeiro. Edmundo Barreto Pinto, deputado do PTB Distrito Federal (leia-se Rio de Janeiro) foi cassado em 27 de maio de 1949. O motivo da cassação? A foto acima. Casado com mulher rica, Barreto Pinto queria tornar-se conhecido em todo o país. Para isso não poupou reforços: inventou uma suposta ligação do Partido Comunista (link abaixo para maiores detalhes) com o governo da URSS e entrou com uma representação contra o PC no TSE, exigindo a cassação do registro do Partido. Conseguiu-a. O segundo tiro saiu pela culatra. Ansioso por se tornar mais conhecido, Pinto Barreto pagou à famosa dupla David Nasser e o fotógrafo francês Jean Manzon da revista O Cruzeiro (espécie de revista "Veja" da época) para que fizessem uma reportagem enaltecendo suas qualidades como político e homem de sucesso. Não sei se foi de sacanagem, mas a reportagem entitulada "Barreto sem máscaras" foi publicada em 29 de junho de 1946 com a foto do "honorável" deputado de fraque e de cueca. Pinto Barreto jurou que foi enganado pelo fotógrafo que deveria ter tirado a foto apenas da cintura para cima. Barreto Pinto não consegui convencer os seus colegas parlamentares e cravou seu nome na história. Porém, como no Brasil ou se tem pouca memória ou não se conhece a história, Pinto Barreto voltou à Câmara dos Deputados dois anos depois.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

:)

Vou ser tio! Minha irmã está grávida! O título não é novidade, mas a alegria é a mesma da primeira vez. Ou até maior, já que minha sobrinha está mais para minha irmã caçula devido à diferença de idade. Primeiro foi L., daqui a alguns dias é F. Tem muita gente ficando pra titio... Melhor dar um jeito nisso. Ou não. Deixa como está.
Happy mode: on

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Visitante do dia...Parte XLIV


Presidente do Benin, Senhor Boni Yayi.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Trégua

"Segunda, 24 de fevereiro

É evidente que Deus me concedeu um destino escuro. Nem sequer cruel. Simplesmente escuro. É evidente que me concedeu uma trégua. No início, resisti a acreditar que isso pudesse ser a felicidade. Resisti com todas as forças, depois me dei por vencido e acreditei. Mas não era felicidade, era só uma trégua. Agora estou outra vez metido no meu destino. E ele é mais escuro do que antes, muito mais."
O trecho acima é do livro "A trégua" do uruguaio Mario Benedetti. Foi-me presenteado por L. e só não o devorei em apenas um dia porque parava pra analisar várias partes do livro que é muito bom e recomendo fortemente. O texto é de leitura fácil, mas de uma profundidade impressionante em certas passagens. Trata de amor, família, trabalho e religião sem ser muito piegas (em certas partes é até dramático demais, porém, como diz o personagem principal em certa altura, a verdade é sempre piegas). É primeiro livro de Benedetti que leio, mas com certeza procurarei outros. Vale a pena, mas cuidado: seu coração pode parar ao ler o romance. O meu parou por alguns segundos.
Mood to read Latin American writers mode: on

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Requien for a memory

Há muito tempo não "faço amor". Falo da concepção mais feminina que a expressão pode conceber. Digo "feminina", mas quero dizer romântica, piegas, brega, estilo novela do Sílvio de Abreu (nem sei do que estou falando, mas já ouvi dizer que são sempre carregadas de dramas grandiosos). Sexo, tenho feito. Não todo dia, é claro, mas em uma freqüência que satisfaz meus instintos animais perfeitamente. Se você tem uma mente muito imaginativa e pensou "thanks for sharing", digo: foi você que escolheu ler isso aqui, portanto não reclame. Pois é, nunca mais fiz amor. Há muito tempo não sinto as duas coisas mais maravilhosas do mundo: amor por alguém e o prazer do sexo com a pessoa amada. É a conjunção perfeita entre prazer e felicidade; satisfação e alegria. E todo o resto é melhor: dormir juntos, acordar juntos e fazer amor pela manhã, mesmo sem escovar os dentes. Nada mais delicioso que o cheiro de sexo da noite anterior adormecido no pescoço da pessoa amada. A manhã torna-se mágica, completa. É o sábado perfeito e o domingo preguiçoso igualmente ideal. Tem também o sorriso: o primeiro da manhã quando ela, encabulada, acorda, olha para você e, com aquele sorriso mágico, diz, com a voz rouca, que deve estar horrível, com os cabelos despenteados, os olhos inchados e a maquiagem borrada. Bobagem! Mal sabe ela que é impossível parecer mais bela. Exatamente daquele jeito, naquele momento. O abraço também não pode ser ignorado: quente, afetuoso, sincero (é aí que sentimos o cheiro de sexo adormecido e, como lembrança da noite anterior, desperta o desejo de mais sexo. Imediatamente). Depois, fica a saudade: o cheiro dela no travesseiro, na camisa que você emprestou, porque ela, com aquele dengo disse: "Está muito frio. Empresta uma camisa", os fios de cabelo pela cama e banheiro. Nesse momento, "Without You I’m Nothing" toca na sua cabeça. Não cansei do sexo, mas quero amor. Sinto falta disso. Sinto falta de fazer amor. Faz-me muita falta.

sábado, 4 de agosto de 2007

Visitante do dia...Parte XLIII


Ministro das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da República Argentina, Jorge Taiana.

Culto? Alguém me explica?

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Quase um post

Recebi, ontem, de minha amiga A., um link para um texto que vale a pena ser lido, relido, digerido e assimilado.
www.tribuneiros.com O texto chama-se "Quase Amores". Vale a pena.


quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Diário de um morto de fome ou crônicas de uma morte (lenta) anunciada. Parte III

Estou para cometer um homicídio. Começo a me perguntar como é que algumas espécies conseguem se reproduzir. Que venham o Green Peace e a WFF. Mais um filhote de elefante está com seus dias contados!

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Visitante do dia...Parte XLII


Ministro das Relações Exteriores de El Salvador, Francisco Laínez. O Chanceler Francisco Laínez estará acompanhado de diversas autoridades do setor energético (hidrelétrico e sucroalcooleiro), para as quais estão previstos encontros com seus homólogos brasileiros. Depois de cumprir programação oficial em Brasília, o Ministro Laínez viajará a Foz de Iguaçu, onde visitará a Usina Hidrelétrica de Itaipu, com vistas a conhecer a experiência brasileira na construção e gestão de hidrelétricas binacionais, e ao Rio de Janeiro, onde se encontrará com atletas salvadorenhos que participam de competições dos Jogos Pan-americanos.


Nota graças à menina mais bonita da AIG.

terça-feira, 24 de julho de 2007

That's how I'm feeling on this monday morning...

"A heart that's full up like a landfill,
a job that slowly kills you,
bruises that won't heal.
...
I'll take a quiet life,
...
with no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
Silent, silent."
Radiohead

terça-feira, 17 de julho de 2007

Uma outra dúvida.

Obs: post sem acentos.
Comprei uma passagem para Curitiba para encontrar uma mulher que vi somente uma vez.
O que e que eu vou fazer em Curitiba com uma pessoa que nao conheco? Nao tenho muita certeza. Nos falamos pelo telefone uma vez por semana, trocamos mensagens no Orkut, celular e msn todos os dias, mas ainda nao entendi o que me fez comprar a passagem (na realidade sei: estava bebado quando ela sugeriu o econtro em terras paranaenses). Nos ultimos tempos, todas as mulheres que me pareceram interessantes, no sentido de serem candidatas a um possivel relacionamento, moram, a pelo menos, 1500 km de mim.
Sera que ela me parecem interessantes justamente pelo fato de que um relacionamento seria impossivel?

A dúvida

"Estarei ressequido? Sentimentalmente, digo."

A trégua - Mario Benedetti

Espero que não.

sábado, 14 de julho de 2007

E depois daquela festinha no dia 07/07/07...


Diário de um morto de fome ou crônicas de uma morte (lenta) anunciada. Parte II

Ontem, entrei no Mc Donald's, pedi e comi uma salada. Fato inédito.
Só para constar. Nada demais.
Bem, como dito em post anterior, estou com pouca paciência para gordinhos em geral. Há duas semanas, uma funcionária veio do exterior para um estágio aqui na Coordenação. Deve pesar o mesmo que um filhotinho de elefante. Escolheu a mesa vaga ao meu lado e toda vez que me dirige a palavra (o que corresponde a, pelo menos, 2/3 do horário de expediente) o faz com um sotaque baiano retirado que alguma novela das oito. Como se já não bastasse a encheção de saco com o sotaque, a Free Willy ainda traz, todos os dias, guloseimas diversas e fica comendo em minha frente e me oferecendo pedaços dos pães e doces que engole o dia inteiro.
Ah, se eu tivesse uma 765 automática...

sexta-feira, 13 de julho de 2007

It's not a secret


Para duas ou três pessoas que nunca deveriam ter cruzado o meu caminho.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Visitante do dia...Parte XLI


Governadora-Geral do Canadá, Michaëlle Jean. O Canadá é, para dizer o mínimo, um país engraçado. Apesar do Canada Act de 1982 ter extinto quaisquer "direitos" que a Grã-Bretanha tenha sobre o Canadá, o Chefe de Estado é a Rainha da Inglaterra. O Governador-Geral do Canadá (termo aplicado aos governadores das colônias, não?), é o representante da Rainha no país. Tem atribuições apenas simbólicas e, geralmente, o cargo é dado a algum político aposentado para desfrutar mais um pouco do glamour da vida pública. Nem o Chefe de Estado nem o Governador-Geral possuem qualquer poder político. Vai entender!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Total descontrol mode: on

Quem me conhece sabe que não gosto muito ter minha vida programada com muita antecedência. Mas, ultimamente, meu controle (descontrole, para ser mais exato) sobre minha vida está um pouco precário.
Já tenho planos e programações pré-definidas até o fim do ano.
de 20 a 22 de julho - Goiania (nem estava com muita vontade de ir, mas soy facil).
de 03 a 05 de agosto - Curitiba (medo!!!!)
de 21 a 26 de agosto - Salvador!!!!!!!
de 07 a 15 de setembro - Madri, Barcelona e onde mais os ventos levarem a mim e a A.(Segura a porra, muzenza!!!!!)
de 26 a 28 de outubro - Rio de Janeiro para o TIM Festival (O Itamaraty inteiro e convidados especiais já confirmaram presença. Não vai prestar. Não mesmo).
de 19 de novembro a 7 de dezembro - Santigo do Chile (Trabalho. Trabalho? Ahahahaha).
de 8 a 19 de dezembro - Chile e Peru (Road trip com Big pelo Chile até Machu Pichu).
de 20 de dezembro a ..... - Salvador (verão na Bahia!!!!).
Programação sujeita a poucas alterações.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Diário de um morto de fome ou crônicas de uma morte (lenta) anunciada

Depois que comecei a seguir a dieta rigorosa (que para mim significa não poder comer pizza, milk-sheik de Ovomaltine e Subway) passada pela nutricionista e conseguir uma mudança satisfatória no meu corpo, desenvolvi uma certa raiva de pessoas gordinhas. Pouca paciência, no mínimo. Perdoe-me, senhor!!! Consultei om amigo que segue a dieta e os mesmo sintomas aparecem nele também. Deve ser o excesso de proteínas consumidas.

terça-feira, 26 de junho de 2007

La revancha del rock

Perdi, devido à crise aérea que assola o país, o show do Gotan Project em Brasília. Mas como o encosto de Murphy resolveu me dar um tempo, em outubro tem Arctic Monkeys e The Killers no TIM Festival no Rio de Janeiro. Pra garantir, vou sair uns dias antes para evitar que controladores de vôo atrapalhem mais minha vida.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Visitante do dia...Parte XL


Presidente da República Dominicana, Senhor Leonel Fernández.


Ninguém de muita importância. Chegou, passeou pelo país e criou muita confusão por causa de um "objeto voador nao identificado". Identificado, posteriormente, como um balão de São João. Pode?

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Balada das boas.

(Mulher hetero dando sopa na balada GLS)


Algumas pessoas me questionam qual a razão de eu, hetero convicto, na maioria das vezes, e não exclusivamente, ir a baladas GLS. Primeiro, faz-se necessário esclarecer que não gosto e nunca fui a balada exclusiva (exclusivamente gay). Não por preconceito, mas porque faltam alguns ingredientes (mulheres é apenas um deles) que despertariam em mim a vontade de ir a uma delas.
Bem, aí vão as razões pelas considero ir ao Conic ou ao Landscape bem mais interessante do que ir à Nix ou à Sabatash durante o fim de semana:

I) As festas GLS são muito mais democráticas que qualquer outra balada;
II) As pessoas são mais descontraídas, elegantes, inteligentes, interessantes, extrovertidas; alegres (sem trocadilhos), interativas, sem regras sociais idiotas etc;
III) O ambiente é mais descontraído, interessante, alegre (ainda sem trocadilhos);
IV) A música é, geralmente, muito melhor do que nas baladas convencionais;
V) Grande parte dos meus amigos (gays e heteros) freqüentam esse tipo de festa;
VI) Ninguém te dá aquele olhar de reprovação quando você está bêbado e dança loucamente com seus amigos no meio da pista;
VII) A expressão "Vamos pra pista, gata" tem um significado muito diferente do que nas baladas exclusivamente heterossexuais;
VIII) As festas GLS não custam R$ 100,00 somente para sorrir lá dentro;
IX) Nas festas GLS, as bebidas não custam o preço de um rim ou um fígado no mercado negro;
X) Tem sempre uma hetero dando sopa. Esse é um ponto interessante. Creio que existam três tipos de mulheres heterossexuais que freqüentam essas festas:
a) desavisadas, que não tinham idéia de que a festa era GLS e que se sentem aliviadas quando um encontram algum hetero (geralmente eu) ;
b) amigas de algum gay que vão acompanhar o amigo na balada e que, quando percebem que nenhum dos lascivos olhares masculinos se direcionam a elas (como se, de repente, fossem tal qual a água: insípidas, incolores e inodoras), ficam mais suscetíveis a investidas dos heteros de plantão (geralmente eu);
c) mulheres que, apesar de saberem que a festa é GLS, vão somente dançar e curtir a boa música. Essas, depois da segunda dose de vodka esquecem os propósitos que as arrastaram para o lugar e adoram quando algum hetero (geralmente eu) na balada GLS lhes dão atenção;
XI) Se pisares no pé de alguém, só precisa pedir desculpas. Não há a necessidade de implorar por sua vida, já que as baladas GLS não são povoadas pelos freqüentadores das academias de jiu-jitsu e lutas afins;
XII) Não creio que seja um ambiente mais libertino (isso não é bom????) que as raves, micaretas e carnavais existentes por aí.

Não dou valor especial a nenhuma das razões acima em particular. Todas, combinadas, fazem uma balada perfeita para mim.
Pronto. Foi o suficiente para se convencer? Foi? Ótimo. Não? Da próxima vez, arrasto você pra balada dessas e você se convence.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Visitante do dia...Parte XXXIX


Presidente da Letônia, Senhora Vaira Vike-Freiberga

As bases da (minha) felicidade

Superadas as discussões acerca do seja e de como conseguir a felicidade, posso dizer que, hoje, estou feliz como há muito não estava. (Reparou que é mais fácil perguntarem por que você está feliz quando seu sorriso ilumina mais que refletor de estádio de futebol, do que perguntarem por que você está triste? Por que parece tão absurdo estar contente?)
Pues, e por que estou feliz? Quais as bases (para usar a expressão de uma amiga) dessa felicidade? São sólidas essas bases (outra expressão utilizada pela amiga)?
Bem, poderia começar pelos meus familiares e dizer que todos estão bem, felizes com o que fazem e com o rumo que vida deles levou. Claro que felicidade plena não existe, todos eles têm seus problemas e preocupações, mas estão todos bem de saúde (não é isso que importa afinal?). O mesmo para os amigos de muito tempo.
E comigo? Vai tudo bem? Sim!!! Há algum tempo que faço o que mais gosto de fazer: viajar. Fui a lugares que antes nunca me dei a oportunidade de aproveitar (Rio, São Paulo e até mesmo Picos –Pi). Conheci pessoas muito interessantes, aprofundei meus conhecimentos sobre outras igualmente extraordinárias, não me preocupo tanto com dinheiro (claro que isso sempre será objeto de preocupação), estou morando sozinho (a melhor coisa do mundo) e, hoje, faço o que quero, quando eu quero, onde eu quero e com quem eu quero! Aprendi essa última lição com a pessoa mais importante em minha vida: minha mãe. Nada de complexo de Édipo. Reconhecimento, mesmo.
Hoje, não sofro por nada. Nada.
Hoje, conheço-me como nunca. Sei quem sou e tenho a consciência de que não sou nada sem as bases da minha felicidade: minha família, meus amigos e meu bem-estar.
São sólidas essas bases? Sim. À prova de balas, inundações, furacões, terremotos etc. E estão todas com o seguro em dia caso algo aconteça.
Obrigado, Nanda, Tete, Carlos e Lua por, mesmo sendo há tão pouco tempo meus amigos, já sedimentarem grande parte dessa "base".
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

Fernando Pessoa

Para o bem ou para o mal...

__

"Já perdoei erros quase imperdoáveis,
...
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.

...amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
...
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi, e ainda vivo! ..."

C. Chaplin

terça-feira, 5 de junho de 2007

I don't know...


"Maybe there's a bit of me waiting for a bit of you, baby."

sábado, 2 de junho de 2007

Conto. Parte VIII

Obs: Post sem acentos.
Livia pediu outra dose e completou a bebida com um pouco de agua tonica. Dessa vez, tomou apenas um gole e, segurando o copo e o dedo indicador em riste disparou:
“Canalha”.
Ele sabia de quem ela estava falando: Ricardo. O segundo namorado dela em quatro meses. Ricardo era mais um cara que se aproximara dela por causa das suas obvias qualidades fisicas, mas que acabava por descobrir que o temperamento forte da Livia era dificil de aguentar durante muito tempo. Era promotora durante o dia e queria ser juiza com todos os namorados e casos. Sempre taxava os caras com quem sai'a mais de duas vezes de “namorado”. Sempre estava “namorando serio”. So parecia nao initmar os pretendentes da sua decisao. Parecia que, com Ricardo, as coisas iriam bem.
Ele riu e perguntou qual tinha sido o problema.
“O de sempre”, respondeu.
Nesse exato momento, “I Just can’t get enough”, do Depeche Mode ecoou pelos quatro cantos do Gate’s.
Livia continuou: “Os homens sempre constroem um muro de amor, promessas, planos e, de repente, saem da minha vida da maneira que entraram, sem tempo de analisar o que foi que deu errado. Tudo bem, odeio homens que gostam de discutir a relacao, mas achava que, pelo menos, merecia ser agraciada com uma explicacao que nao subestimasse minha inteligencia para por fim em um lance que parecia tao certo.”
“Quem constroi esses ‘monumentos de amor’ e voce, Livinha”, interrempeu Lucas. “Voce esta sempre dizendo que o cara que te da dois beijinhos e te levar a gozar e ‘o homem de sua vida’. Ja conheci uns tres ou quatro”, completou sem muita paciencia de ouvir as lamurias de sua amiga.

It was fourty years ago today...


Hoje, faz 40 anos que album apontado como o melhor de todos os tempos foi lançado: Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos Beatles. A música, e não só o rock, pode ser divida entre a. Sgt. Pepper's e d. Sgt. Pepper's. Album excepcional!!!!! Ouça, ouça novamente, e deleite-se com essa obra prima. Não sinto capaz de comentar mais nada sobre o álbum. É algo muito grandioso. Parabéns, Jonh, Ringo Paul e George!

"...we hope you really enjoy the show."

Para saber mais sobre o álbum:


Sua vergonha será a minha também ou Ah, se eu agüento ouvir...Parte XII

Não sei qual a razao nem muito menos a origem desse trauma, mas é inevitável: sinto vergonha pelos outros. Não adianta, quando alguém dá com os burros n’água, não consigo evitar passar o mesmo constrangimento do coitado. Às vezes, o único que se sente embaraçado sou eu. A pessoa que cometeu a merda nem sempre percebe a besteira e eu fico, sozinho, olhando para baixo, envergonhado, como se tivesse diante de um Tribunal da Inquisição e sendo acusado de cometer todos os pecados descritos na bíblia.
Hoje, aconteceu de novo. Durante uma reunião para definir as funcionalidades do novo programa de controle de patrimônio dos Postos no exterior, umas das analistas de sistemas presentes falou em alto e bom som: "Se a gente não PREVEU..." Repetiu a frase três vezes em menos de dez segundos. Fiquei vermelho, envergonhado e não consegui encarar nem ela, nem qualquer outro componente da mesa. O pior foi que ela nem sabia a regra relativa à conjugação verbal e nem ligou para o que falou. Este é meu karma na terra: estou condenado a sofrer pela vergonha alheia.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Visitante do dia...Parte XXXVIII


Secretário-Geral do Partido Comunista do Vietnã, Nong Duc Manh. Com direito a almoço e todas as cerimônias de praxe. Se algo der errado, A. é a culpada!

terça-feira, 29 de maio de 2007

Vôo JJ 3840 - BSB - THE

Relatam que em um vôo da TAM de Brasília para Teresina, ao desembarcar, um passageiro entregou a uma aeromoça, em um pedaço de guardanapo com o logotipo da empresa aérea, a seguinte mensagem escrita logo antes do avião pousar em solo piauiense:

Não me impressiono facilmente, nem nunca fiz o que acabei de fazer (acredite!!!), mas o seu sorriso foi a coisa mais linda que vi em muito tempo. Se você for a Brasília, nem que seja por uma hora apenas, ligue: 8469****. Iria adorar ver esse sorriso de novo.
F****.

Logo depois, o celular do passageiro recebe a seguinte mensagem:

Obrigada!

Ele agora tem o número do celular dela.

Ela ganhou o dia e ele também. Ela porque recebeu um elogio (e todos gostam de receber elogios) e ele por saber que fez a diferença no dia dela. Não importa que ela nunca ligue ou que ele não veja aquele sorriso novamente.
Tem coisas que são perfeitas pela metade.