quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Anoche

Anoche, cuando me acerqué a besar una chica, cerré mis ojos y pensé en ti. Los cerré para saberte mía, nena. Querría yo que estuvieras tu acá conmigo.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Do not disturb

Agora, nao. Estou ouvindo Chico.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Mulher burra é foda!

Eu estou cansado de mulher burra. Cansado de não me esforçar mais para conseguir trepar com essas mulheres-mulas que só servem para cama e, mesmo assim, somente uma vez, sem muito esforço para agradá-las, sem jantares para impressioná-las, sem conversas interessantes para entretê-las e sem preliminares para fazê-las gozarem. Não merecem sequer um vinhozinho meia-boca para desinibi-las e convencê-las a ir para a cama. Essa mulheres merecem homens-jegues, Homo neanderthalensis urbanos que, sem prazer algum, encarno em algumas situações. Ultimamente, muitas vezes. Mulheres-burras sempre procuram carinho, atenção e um grande amor como qualquer mulher, mulas ou doutoras. A diferença consiste na perspicácia em perceber qual o papel que o homem vai encarnar: homem de neandertal ou príncipe encantado. Mulher inteligente consegue visualizar com facilidade e valoriza-se diante de qualquer investida do homem. Mulher-mula derrete-se quando o homem-jegue diz que tem um Reserva Especial com seu nome na adega dele. E vai até a casa dele para tomar o vinho que ele, sabendo que ela nunca soube o que é um Reserva Especial e a espécie de mulher com que está lidando, nunca vai "gastá-lo" com ela. Ele, sabiamente, porque ele não é burro, mas encarna o papel de homem-animal para conseguir satisfazer seu instinto sexual, compra qualquer outro vinho (nem tão vagabundo, pois ele também vai tomá-lo). E ela acha ótimo, "suave", como ele explicou. E toma meia garrafa e vai para cama como ele. E nunca mais vai vê-lo novamente. Não gosto do papel de homem-macaco, mas o faço. Por instinto. Animal. Mulher burra é foda. Para meu azar, tem muitas por aí.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Noches Santiaguinas: Viernes 30 de Noviembre

Fazia quase uma semana que nao saía durante a noite em Santiago e resolvi que nada me deixaria em casa naquela sexta. À tarde, consultei o Guia Cançado de Santiago para Sacoleiros, Boêmios e Endinheirados para saber quais os locais seriam boa opção para uma balada à la chilena na primeira noite do fim de semana. Escolhi alguns nomes e imprimi os mapas com as localizações de todos. Mais tarde, já em casa, acomodei-me na cadeira, coloquei uma animada playlist no laptop, abri a garrafa daqule maravilhoso Carménère, debrucei-me sobre as baladas pre-selecionadas e defini meu destino naquela noite. Escolhi um bar descolado (Xampanyete) em Providência pra o esquenta e um lugar frequentado pelos nativos da terra mapucho na Plaza Ñuñoa (Batuta, lugar muito legal, com rock chileno ao vivo) para finalizar a noite. Rumei para Providência e ao chegar no bar escolhido nao me animei muito com o ambiente “casal apaixonado” do lugar e fui direto para a Praça Ñuñoa. Lá há muito bares, restaurantes e a animação começa cedo. Escolhi um pub indicado no Guia chamado “Blue Pub”. Ambiente legal, com garçonetes bonitas. Sentei em uma mesa na qual podia ter uma visão boa das pessoas que ali bebiam e conversavam e que estava na área de atendimento daquela garçonete chilena com pais argentinos. Pedi uma Stoli, uma água tônica e puxei conversa com a tal garçonete. Apliquei a velha conversa do turista desinformado e perguntei se o “Batuta” era um bom lugar para ir, se ela já tinha ido lá e se ela não queria me acompanhar após o expediente. Disse que o lugar era muito bom, mas que, infelizmente, o namorado e garçom do Pub, talvez, não achasse uma boa idéia. Se não tivesse namorado, não pensaria duas vezes. Ainda me disse que, com certeza, um cara como eu iria encontrar uma chilena para terminar minha noite muito bem.
“Que pena, mas tudo bem”, respondi. Aposto que queria uma “propina” gorda com aqueles elogios…
Quando bebia a terceira dose da destilada russa, chegaram três mulheres e se instalaram na mesa ao meu lado. Confesso que ainda encarava a garçonete e nem prestei muita atenção naquela que seria minha compania em Santiago até minha volta para o Brasil.
Depois de uns minutos, ela me pediu para que tirasse uma foto dela e das amigas. Atendi ao pedido prontamente, e, em seguida, lancei mao mais uma vez do tática “turista perdido e indefeso”. Ela e as amigas moram em Santiago há dois anos, mas ainda não tinham ido ao “Batuta”. Convidei-as para juntarem-se a mim e fomos todos ouvir as novidades da música chilena. A entrada custou cerca de US$ 6 para as mulheres e US$ 10 para mim. O local nao estava lotado quando chegamos e assim permeneceu até irmos embora. Do que aconteceu depois da primeira dose de Rum nao tenho muitas recordações, o que pra mim não é fato inédito. Lembro que já tinha intenções de ficar copm a uruguaia, mas lembro que a peruana, literalmente, muito bêbada, se jogou em meus braços e implorou um beijo. Situação muito constrangedora, digo-lhes...
Bem, lembro que estava gostando da música ao vivo e do set list do DJ
muito parecido com o que toca nas melhores baladas rock do Conic, Landscape e afins. Muito foi documentado em fotos, mas nao contam tudo que aconteceu. Ao sair do local, ficamos andando (somente eu e Mari) pelas ruas, decidindo se ela irira para minha casa, ou eu para a dela (ela mora com as outras duas que nos aconpanharam na night). Decidimos pela casa dela e tomamos um táxi quando já era manhã. Dormimos juntos, abraçados e nada mais aconteceu. Não por falta de vontade, mas porque ela me pediu para que somente ficássemos juntos. Tudo que aconteceu a partir daí foi muito especial, mas depois conto mais.

Noches Santiaguinas

Relatarei minhas peripécias (não muitas, na realidade) pelas noites de Santiago. A primeira parte é dedicada não à primeira noite em que saí, mas sim à melhor de todas elas.

Bienvenido a Chile! (Antes tarde do que nunca)

Vou começar com o veredito: Santiago foi a coisa que melhor me aconteceu nos últimos dois anos. Sem hipérboles, exageros ou excessos. Explico: pouco trabalho, ótima remuneração e muita diversão. O trabalho, fizemos em uma semana. Os outros 12 dias foram muito divertidos (à exceção de um par de dias em que desejei estar no Brasil para abraçar alguém). Santiago tem um centro agitado, com trânsito caótico, barulhento, cheio de pessoas com suas preocupações diárias, que andam imersos em seus pensamentos, quase cegos e que muitas vezes se esbarram e saem sem pedir desculpas. Mas é só desvencilhar-se da loucura do centro da cidade que tudo muda: Santiago é limpa, tem um sistema de transporte público decente, exuberante, com suas praças, ruas estreitas que lembram as mais bonitas cidades da Europa, arquitetura moderna com prédios imponentes, parques bonitos e bem cuidados, bairros charmosos e restaurantes, bares e cafés mais deslumbrantes ainda. Saí e curti muito a cidade. Principalmente na última semana. Contarei depois... Munido de um guia feito por um amigo que lá morou por um ano, procurei conhecer cada canto daquela cidade maravilhosa. Culturalmente impressionante, Santiago me conquistou.
De bônus, conheci muita gente legal, viajei a Valparaíso, Viña del Mar e Valle Nevado (estava sem neve, mas tudo bem...). Também assisti a um show incrível do The Police e encontrei uma pessoa que, apesar o pouco tempo juntos, foi o suficiente para me deixar alegre quando a conheci, hipnotizado com sua presença, impressionado com sua inteligência e triste quando tive que deixá-la. Gostei tanto da viagem que o cruzeiro ao qual fui com meus pais e tios logo que voltei do Chile me pareceu sem graça e entediante muitas vezes. Volto com certeza!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

The Police Live!!!! En Santiago.

Escrevo ainda no calor da empolgaçao que me tomou conta ontem à noite no Estádio Nacional de Santiago. Encontrei Mari na estaçao de Pedrero, buscamos uma boliviana amiga dela e tomamos um ônibus até o estádio. Chegamos cedo e ficamos esperando o show do Beck começar. Assim ficamos o tempo todo (cerca de uma hora) no qual o cantor inglês e sua banda tocaram. Ninguém no estádio se empolgou muito com as baladas tocadas. Showzinho meia-boca, apesar do esforçado baixista estar empolgado com a apresentação. Era o único animado. Aí tem...
Quando os senhores do The Police colocaram os pés no palco, os chilenos se incendiaram. Era como se uma onda de choque tivesse se propagado por todo o estádio e os sonolentos espectadores despertaram de repente. Abriram o show com “Massage in a Bottle” e mostraram que os vinte anos separados nao fizeram mal ao som do The Police. Os dedos do guitarrista Andy Summers continuam afiadíssimoss, o baterista Stewart Copeland ainda tem a mesma vitalidade de décadas anteriores e Sting continua com uma voz e presença de palco indescritíveis. Durante todo o show, os três músicos do Police tiraram solos caprichados e arranjos sensacionais para clássicos consagrados sem medo de cometer qualquer sacrilégio e decepcionar os seus fãs mais fiéis. Demonstraram que a famosa tríade instrumental do rock (guitarra, baixo e bateria) ainda dá as cartas no mundo da música. A sequência de clássicos seguiu até o ultimo minuto do show que durou cerca de duas horas. A cada música, o estádio inteiro cantava e quase veio abaixo com “Roxanne” e “Every Little Thing She Does”. Até quem nao é muito fã do gurpo reconhecia cada música já nos acordes iniciais. Depois de se despedir, o The Police ainda voltou ao palco duas vezes, para deixar a platéia mais alucinada e cantar cancçõe
s consagradas como King of Pain (na minha humilde opiniao, a melhor música de todas). E quando eu pensava que nao aguentava mais ouvir a “Every Breath You Take”, a força estonteante da voz de Sting ao vivo fez “zerar” minha tolerância e cantei a toda a letra adorando cada segundo. Foi um show maravilhoso, sem muitas parafernálias eltrônicas de outros “grandes”, com um som inacreditável e recheada de clássicos. Afinal, não foi para ouvi-los que pagamos ingresso e estávamos todos lá? Vai ficar na memória para sempre, com certeza! Fechou com chave de ouro minha estadia em Santigo.