terça-feira, 26 de junho de 2007

La revancha del rock

Perdi, devido à crise aérea que assola o país, o show do Gotan Project em Brasília. Mas como o encosto de Murphy resolveu me dar um tempo, em outubro tem Arctic Monkeys e The Killers no TIM Festival no Rio de Janeiro. Pra garantir, vou sair uns dias antes para evitar que controladores de vôo atrapalhem mais minha vida.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Visitante do dia...Parte XL


Presidente da República Dominicana, Senhor Leonel Fernández.


Ninguém de muita importância. Chegou, passeou pelo país e criou muita confusão por causa de um "objeto voador nao identificado". Identificado, posteriormente, como um balão de São João. Pode?

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Balada das boas.

(Mulher hetero dando sopa na balada GLS)


Algumas pessoas me questionam qual a razão de eu, hetero convicto, na maioria das vezes, e não exclusivamente, ir a baladas GLS. Primeiro, faz-se necessário esclarecer que não gosto e nunca fui a balada exclusiva (exclusivamente gay). Não por preconceito, mas porque faltam alguns ingredientes (mulheres é apenas um deles) que despertariam em mim a vontade de ir a uma delas.
Bem, aí vão as razões pelas considero ir ao Conic ou ao Landscape bem mais interessante do que ir à Nix ou à Sabatash durante o fim de semana:

I) As festas GLS são muito mais democráticas que qualquer outra balada;
II) As pessoas são mais descontraídas, elegantes, inteligentes, interessantes, extrovertidas; alegres (sem trocadilhos), interativas, sem regras sociais idiotas etc;
III) O ambiente é mais descontraído, interessante, alegre (ainda sem trocadilhos);
IV) A música é, geralmente, muito melhor do que nas baladas convencionais;
V) Grande parte dos meus amigos (gays e heteros) freqüentam esse tipo de festa;
VI) Ninguém te dá aquele olhar de reprovação quando você está bêbado e dança loucamente com seus amigos no meio da pista;
VII) A expressão "Vamos pra pista, gata" tem um significado muito diferente do que nas baladas exclusivamente heterossexuais;
VIII) As festas GLS não custam R$ 100,00 somente para sorrir lá dentro;
IX) Nas festas GLS, as bebidas não custam o preço de um rim ou um fígado no mercado negro;
X) Tem sempre uma hetero dando sopa. Esse é um ponto interessante. Creio que existam três tipos de mulheres heterossexuais que freqüentam essas festas:
a) desavisadas, que não tinham idéia de que a festa era GLS e que se sentem aliviadas quando um encontram algum hetero (geralmente eu) ;
b) amigas de algum gay que vão acompanhar o amigo na balada e que, quando percebem que nenhum dos lascivos olhares masculinos se direcionam a elas (como se, de repente, fossem tal qual a água: insípidas, incolores e inodoras), ficam mais suscetíveis a investidas dos heteros de plantão (geralmente eu);
c) mulheres que, apesar de saberem que a festa é GLS, vão somente dançar e curtir a boa música. Essas, depois da segunda dose de vodka esquecem os propósitos que as arrastaram para o lugar e adoram quando algum hetero (geralmente eu) na balada GLS lhes dão atenção;
XI) Se pisares no pé de alguém, só precisa pedir desculpas. Não há a necessidade de implorar por sua vida, já que as baladas GLS não são povoadas pelos freqüentadores das academias de jiu-jitsu e lutas afins;
XII) Não creio que seja um ambiente mais libertino (isso não é bom????) que as raves, micaretas e carnavais existentes por aí.

Não dou valor especial a nenhuma das razões acima em particular. Todas, combinadas, fazem uma balada perfeita para mim.
Pronto. Foi o suficiente para se convencer? Foi? Ótimo. Não? Da próxima vez, arrasto você pra balada dessas e você se convence.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Visitante do dia...Parte XXXIX


Presidente da Letônia, Senhora Vaira Vike-Freiberga

As bases da (minha) felicidade

Superadas as discussões acerca do seja e de como conseguir a felicidade, posso dizer que, hoje, estou feliz como há muito não estava. (Reparou que é mais fácil perguntarem por que você está feliz quando seu sorriso ilumina mais que refletor de estádio de futebol, do que perguntarem por que você está triste? Por que parece tão absurdo estar contente?)
Pues, e por que estou feliz? Quais as bases (para usar a expressão de uma amiga) dessa felicidade? São sólidas essas bases (outra expressão utilizada pela amiga)?
Bem, poderia começar pelos meus familiares e dizer que todos estão bem, felizes com o que fazem e com o rumo que vida deles levou. Claro que felicidade plena não existe, todos eles têm seus problemas e preocupações, mas estão todos bem de saúde (não é isso que importa afinal?). O mesmo para os amigos de muito tempo.
E comigo? Vai tudo bem? Sim!!! Há algum tempo que faço o que mais gosto de fazer: viajar. Fui a lugares que antes nunca me dei a oportunidade de aproveitar (Rio, São Paulo e até mesmo Picos –Pi). Conheci pessoas muito interessantes, aprofundei meus conhecimentos sobre outras igualmente extraordinárias, não me preocupo tanto com dinheiro (claro que isso sempre será objeto de preocupação), estou morando sozinho (a melhor coisa do mundo) e, hoje, faço o que quero, quando eu quero, onde eu quero e com quem eu quero! Aprendi essa última lição com a pessoa mais importante em minha vida: minha mãe. Nada de complexo de Édipo. Reconhecimento, mesmo.
Hoje, não sofro por nada. Nada.
Hoje, conheço-me como nunca. Sei quem sou e tenho a consciência de que não sou nada sem as bases da minha felicidade: minha família, meus amigos e meu bem-estar.
São sólidas essas bases? Sim. À prova de balas, inundações, furacões, terremotos etc. E estão todas com o seguro em dia caso algo aconteça.
Obrigado, Nanda, Tete, Carlos e Lua por, mesmo sendo há tão pouco tempo meus amigos, já sedimentarem grande parte dessa "base".
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

Fernando Pessoa

Para o bem ou para o mal...

__

"Já perdoei erros quase imperdoáveis,
...
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.

...amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
...
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi, e ainda vivo! ..."

C. Chaplin

terça-feira, 5 de junho de 2007

I don't know...


"Maybe there's a bit of me waiting for a bit of you, baby."

sábado, 2 de junho de 2007

Conto. Parte VIII

Obs: Post sem acentos.
Livia pediu outra dose e completou a bebida com um pouco de agua tonica. Dessa vez, tomou apenas um gole e, segurando o copo e o dedo indicador em riste disparou:
“Canalha”.
Ele sabia de quem ela estava falando: Ricardo. O segundo namorado dela em quatro meses. Ricardo era mais um cara que se aproximara dela por causa das suas obvias qualidades fisicas, mas que acabava por descobrir que o temperamento forte da Livia era dificil de aguentar durante muito tempo. Era promotora durante o dia e queria ser juiza com todos os namorados e casos. Sempre taxava os caras com quem sai'a mais de duas vezes de “namorado”. Sempre estava “namorando serio”. So parecia nao initmar os pretendentes da sua decisao. Parecia que, com Ricardo, as coisas iriam bem.
Ele riu e perguntou qual tinha sido o problema.
“O de sempre”, respondeu.
Nesse exato momento, “I Just can’t get enough”, do Depeche Mode ecoou pelos quatro cantos do Gate’s.
Livia continuou: “Os homens sempre constroem um muro de amor, promessas, planos e, de repente, saem da minha vida da maneira que entraram, sem tempo de analisar o que foi que deu errado. Tudo bem, odeio homens que gostam de discutir a relacao, mas achava que, pelo menos, merecia ser agraciada com uma explicacao que nao subestimasse minha inteligencia para por fim em um lance que parecia tao certo.”
“Quem constroi esses ‘monumentos de amor’ e voce, Livinha”, interrempeu Lucas. “Voce esta sempre dizendo que o cara que te da dois beijinhos e te levar a gozar e ‘o homem de sua vida’. Ja conheci uns tres ou quatro”, completou sem muita paciencia de ouvir as lamurias de sua amiga.

It was fourty years ago today...


Hoje, faz 40 anos que album apontado como o melhor de todos os tempos foi lançado: Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos Beatles. A música, e não só o rock, pode ser divida entre a. Sgt. Pepper's e d. Sgt. Pepper's. Album excepcional!!!!! Ouça, ouça novamente, e deleite-se com essa obra prima. Não sinto capaz de comentar mais nada sobre o álbum. É algo muito grandioso. Parabéns, Jonh, Ringo Paul e George!

"...we hope you really enjoy the show."

Para saber mais sobre o álbum:


Sua vergonha será a minha também ou Ah, se eu agüento ouvir...Parte XII

Não sei qual a razao nem muito menos a origem desse trauma, mas é inevitável: sinto vergonha pelos outros. Não adianta, quando alguém dá com os burros n’água, não consigo evitar passar o mesmo constrangimento do coitado. Às vezes, o único que se sente embaraçado sou eu. A pessoa que cometeu a merda nem sempre percebe a besteira e eu fico, sozinho, olhando para baixo, envergonhado, como se tivesse diante de um Tribunal da Inquisição e sendo acusado de cometer todos os pecados descritos na bíblia.
Hoje, aconteceu de novo. Durante uma reunião para definir as funcionalidades do novo programa de controle de patrimônio dos Postos no exterior, umas das analistas de sistemas presentes falou em alto e bom som: "Se a gente não PREVEU..." Repetiu a frase três vezes em menos de dez segundos. Fiquei vermelho, envergonhado e não consegui encarar nem ela, nem qualquer outro componente da mesa. O pior foi que ela nem sabia a regra relativa à conjugação verbal e nem ligou para o que falou. Este é meu karma na terra: estou condenado a sofrer pela vergonha alheia.