Ontem, recebi de presente um livro de Adolfo Bioy Casares de minha amiga L. Adolfo Casares é um escritor argntino que descobri há pouco tempo, mas já aprendi, de cara, a gostar do estilo narrativo do amigo de Jorge Luis Borges.
O livro, que se chama "Histórias de Amor", veio acompanhado da seguinte dedicatória:
"reais, palpáveis, palatáveis, imagináveis, densas, tensas, leves, surreais, absurdas ou por demais racionais. Elegantes, vulgares, intensas, insatisfatórias, plenas, com pena, sem pena, com tesão, muito tesão, senão não vale a pena. Indignas, indignantes, deliciosas, revoltantes, humilhontes ou enaltecedoras. Amargas, doces, suaves, esfumaçadas, ou absurdamente cristalinas. Terríveis, macabras, suadas, molhadas, ensangüentadas. Sempe quentes. Reconfortantes, plácidas, pra sempre até o próximo encontro. Pulsantes, ardorosas, ardilosas, apaixonantes.
Como você.
Te desejo o amor. Te desejo vida.
Um brinde."
Um brinde, a você. L.
Obrigado. De verdade.