sábado, 31 de março de 2007

Bienvenido al Paraguay...teaser.

Estou com preguiça. Depois escrevo.

quarta-feira, 28 de março de 2007

Visitante do dia...Parte XXXVI


Primeiro-Ministro da Itália, Senhor Romano Prodi. Dentre outros assuntos, Prodi vem tratar da extradição do italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália. Battisti foi condenado por participar de atos terroristas que mataram 4 pessoas em 1978 e 1979.

sábado, 24 de março de 2007

Visitante do dia...Parte XXXV


Ministro das Relações Exteriores da Nova Zelândia, Senhor Winston Peters. Há três dias, o Chancelar neo-zelandês passeia por Brasília. Pior para um amigo que está bancando a babá do dito Ministro. E a tortura dura até amanhã quando ele terá que acompahá-lo ao aeroporto. Coisas da diplomacia...

sexta-feira, 23 de março de 2007

It did.


"Now they're going to bed
And my stomach is sick
And it's all in my head
But she's touching his chest
Now, he takes off her dress... but it's just the price I pay."

quinta-feira, 22 de março de 2007

Misión: Paraguay

Próximo dia 26, embarco para outra Missão Eventual em nome do governo brasileiro. Desta vez não me mandaram rumo ao continente africano, mas também não foram bonzinhos comigo. É o "encosto da Regina Casé" que está me rondando e vou para a Ciudad del Este. Tudo bem: fica na fronteira com o Brasil, posso conhecer as Cataratas do Iguaçu, Itaipu, vou conhecer outros países (fica também na fronteria com a cidade argentina de Puerto Igauzu), vou poder exercitar o meu lado sacoleiro e, talvez, esticar o passeio até "Asunción". As notícas de uma epidemia de dengue e dos perigos de andar pela cidade sacoleira não me assustam, afinal quem já foi duas vezes à África teme pouca coisa em relação à violência e doenças. Serão 28 dias de, espero, pouco trabalho e muita coisa para postar aqui. Quem sabe eu não viro sacoleiro de verdade ou até me junto à Al Qaeda -Tríplice Fronteira. Sí, tal vez.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Enquanto isso no Parque da Cidade...

"É, minha vida é uma festa estranha e com gente esquisita!"
O pior é que é mesmo! Tenho a incrível habilidade de atrair gente maluca.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Visitante do dia...Parte XXXIV


Hoje, o Chanceler Celso Amorim recebe, também, o Ministro da Educação Superior e da Pesquisa Científica da República do Congo, Senhor Henri Ossebi.

Visitante do dia...Parte XXXIII


Ministro dos Negócios Estrangeiros do Marrocos, Senhor Mohamed Benaïssa

quarta-feira, 14 de março de 2007

Ah, se eu agüento ouvir... Parte X

Estávamos eu e minha amiga F. percorrendo as locadoras de vídeo para escolher a filmoteca do carnaval quando entramos na "Maior locadora 100% brasileira da Asa Norte". Acho que o que fez a gente entrar lá foi o irresitível apelo causado pelo cartaz que tomava metade da fachada do local.
Começamos a observar os filmes quando um dos empregados nos ofereceu ajuda:
"Vocês estão procurando algum filme específico?"
"Não. Você tem alguma sugestão?"
"Vocês gostam de filme europeu?"
"Gostamos", respondemos quase que simultaneamente.
"Olha tem uma comédia canadense que está sendo muito locada."
Fiquei com medo do filme nacional que ele indicaria a seguir fomos embora.

Visitante do dia...Parte XXXII


Secretário-Geral da CPLP, Embaixador Luís Fonseca. A bandeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ostenta oito asas em formato de círculo. Cada uma dessas asas representa um membro da CPLP. Até antes da filiação oficial de Timor-Leste, havia sete asas.

terça-feira, 13 de março de 2007

Margem

Estava lá no jornal de domingo estampado em preto e branco com letras garrafais no caderno de empregos: “Precisa-se de voluntários para o Linha da Esperança. Trabalho em casa. Turnos: 12am-4am, 4am-8am.” Não estava procurando emprego. Era servidor federal e folheava o caderno por pura curiosidade. O anúncio chamou-lhe logo a atenção e resolveu candidatar-se. O impulso de ouvir problemas de pessoas em situações piores do que ele vivia agora foi irresistível. Quem utiliza esse tipo de serviço está no fundo do poço e ele estava longe de chegar lá. Não tinha problemas de saúde, nem mesmo os familiares mais próximos sofriam de alguma doença que lhe tirasse o sono. Simplesmente não estava feliz, mas não sabia direito o porquê. Talvez, não se sentisse realizado com o trabalho que estava fazendo ou com o rumo de sua vida amorosa. Sentiu, pela primeira vez, que estava envelhecendo e que precisava mudar algo em sua vida. Não procurou uma psicóloga. Não se sentia à vontade em contar suas angústias para alguém que se acha capaz de entendê-las e interpretá-las sem ao menos conhecê-lo em apenas uma hora semanal. Achou que ouvir os problemas de pessoas deprimidas iria ajudar a se sentir melhor. Saber que tem alguém em situação pior do que a dele iria ser bom. Sabia que sua intenção não estava a meio caminho de ser nobre, mas ligou para voluntariar-se. Ligou para o número indicado no anúncio. “Blackbird”, dos Beatles, começou a tocar logo após o primeiro toque do telefone. A voz de Paul certamente trazia uma sensação de calma, mas indagou se alguém entenderia a mensagem contida na letra da música.
Conseguiu o turno da meia-noite às quatro da manhã. Instalaram a linha no seu apartamento no dia seguinte. Às 11:50 da noite, posicionou a confortável poltrona ao lado do telefone, juntamente com a garrafa de Jack Daniels, o balde de gelo e os três maços de Lucky Strike e acomodou-se para esperar o primeiro louco deprimido ligar. Não teve que esperar muito: cinco minutos depois de começar o seu turno, ligou uma moça de 26 anos. Ele acendeu o primeiro cigarro e colocou a primeira dose de Jack Daniels no copo sujo. A mulher disse que estava sozinha em casa e que tinha conseguido reunir todos os remédios tarja preta que sua mãe possuía, além dos remédios para emagrecer que adquirira depois que o noivo (ex-noivo) revelou que estava perdendo o tesão por ela depois que começou a engordar demais. “Preciso que alguém me convença a não me matar.”, disse ela quando ele atendeu a ligação. Ele não soube o que responder e perguntou se ela não preferia continuar a conversa em um bar perto da sua casa. Ela concordou. Uma hora depois, a moça, que de cara não lhe atraiu fisicamente, chegou ao bar. Conversaram durante toda a madrugada até o sol derreter o toda a neve que caíra na noite anterior. Ao final, ela disse: “Você salvou a minha vida.”
Lionel agradeceu, mas sabia que a vida salva naquela noite tinha sido a dele. Foi embora e, enquanto tomava o capuccino quente comprado em uma rede de Cafés, pensou que finalmente era feliz. Mal podia esperar que o seu turno chegasse novamente.

sexta-feira, 9 de março de 2007

Visitante do dia...Parte XXXI


Presidente da Alemanha, Senhor Horst Köhler. Enquanto o palhaço do Bush passeia com mil policiais por São Paulo, nenhum esquema especial de segurança foi montado para a visita do Presidente alemão.

terça-feira, 6 de março de 2007

Music and Lyrics


Em um domingo típico de brasiliense (sem fazer porra nenhuma...) fui ao cinema com A., T. e L . O filme? Uma comédia romântica. Está achando estranho que eu vá ao cinema assistir a uma comédia romântica? É, estranho, mas fui mesmo assim. Fui assistir a Letra e Música (Music and Lyrics. Notaram que trocaram a ordem do nome do filme na tradução para o português?), de Marc Lowence, mais conhecido (ou não!!!) por filmes como Miss Simpatia (Miss Congeniality) e Amor à Segunda Vista (Two weeks notice). Conta a história de um músico de um grupo pop que fez sucesso nos 80, mas que, agora, sobrevive fazendo shows em feiras e parques após uma carreira solo fracassada. Alex Fletcher, (Hugh Grant) tem uma nova chance na carreira quando a maior cantora pop do momento (uma clara caricatura de Britney Spears e outras do gênero) declara-se sua fã e pede-lhe para compor uma música para seu novo cd. Drew Barrimore junta-se ao “80’s has been” para compor a nova música da pop star. A partir daí, uma historia boba de amor e do conflito “dignidade” versus “a terrível industria musical” vem à tona. Constatações: Hugh Grant sabe cantar? Não; Drew Barrymore sabe atuar? Não, mas quem se importa? A trilha sonora é boa? Sim. Vale o ingresso? Ainda não decidi, mas já sabia o que esperar e não fui à bilheteira exigir o meu dinheiro de volta.

Frase do século...XX.

"It's all the same fucking day."

Janis Joplin.

sexta-feira, 2 de março de 2007

This I believe

O iTunes faz, regularmente, o download de um podcast para o meu iPod. São programas de rádio da NPR sobre cinema, notícias, além de programas de entretenimento. Um deles, chama-se “This I Believe”. Trata-se de um programa no qual pessoas mandam “essays” sobre as coisas nas quais eles acreditam. Uma senhora acredita no poder dos números, um rapaz acredita em...churrasco (!!!), um cantor de rock acredita que nós construímos nossa felicidade, um compositor de country acredita que toda alegria contida no mundo está em desejar a felicidade aos outros. Os textos escolhidos são lidos pelos próprios autores.O meu “This I believe” seria assim:Eu acredito no poder de ser amado. Não falo do amor que uma pessoa sente pela namorada, noiva etc. Acredito no poder de sentir-se amado pela família e amigos. É um poder que emana com naturalidade; é proveniente de um amor sem interesses, sem esperar retribuição. Há quase quatro anos, moro longe da família e dos amigos mais antigos. Há quase quatro anos, descobri esse poder. O abraço afetuoso dos meus pais quando chego ao aeroporto, o sorriso da minha sobrinha e amigos quando me vêem é poderosíssimo. Sinto que alguma importância tenho na vida das pessoas, que trago algum tipo de alegria à rotina delas, que sentem, realmente, minha falta. Isso me faz querer cuidar de mim, faz surgir um amor-próprio que dissipa toda tristeza que posso estar sentindo. Sinto esse poder a cada beijo que recebo de minhas tias e amigas, dos abraços de tios e amigos que estão longe e dos que, mesmo perto, demonstram um carinho especial por mim. Sim, acredito no poder trazido pelo amor natural das pessoas. Sinto-me forte. É uma das melhores sensações que uma pessoa pode sentir.