quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Do ataque ao meio campo

Alertem os hospitais e médicos ortopedistas de plantão: este que vos escreve vai participar de torneio de futebol depois de quase quinze anos. Trata-se de campeonato com nome imponente (ADIDAS DDSIL CUP), organizado por expatriados e indianos apaixonados por futebol (raríssimos). São 22 times, divididos em 2 grupos de 5 e 2 de 6 times. Já até tinha abandonado a carreira de jogador e começado carreira de assistente técnico na esperança de que um dia pudesse viver do futebol, sonho de criança de todo brasileiro, que vai sumindo à medida que o bom senso dos pais resolve aparecer e demandar a preferência dos estudos ao esporte bretão. Minha primeira experiência fora das quatro linhas foi em torneio da Delhi International Football League, na qual garotos e garotas entre 5 e 15 anos, divididos de acordo com a faixa etária, jogam com virtuosa alegria cada partida. Foi gratificante. Tascamos o segundo lugar e o troféu e a medalha hoje fazem parte do meu panteão de vitórias (junto com a medalhinha que ganhei ao participar de excursão pelo estádio do Chelsea). Mas não quero levar crédito pela campanha do time. Afinal, passei mais da metade do campeonato fora de Delhi e só acompanhava o resultado das partidas pelo bem atualizado site da Associação É bem verdade que minha carreira futebolística não foi das piores: participei, a partir dos onze anos, de alguns campeonatos na escola e abocanhei um segundo, um terceiro e dois primeiro lugares, em um dos quais levei troféu com artilheiro do certame. Com a idade, fui recuando um pouco e, agora, o técnico do nosso time vaticinou no último domingo: “Vejo você atuando no meio, como auqele número 5 de antigamente, que não precisa chegar na frente, tem um bom chute e dá apoio à defesa”. Pronto, é sempre assim: quando o cara vai ficando mais velho, mais sua posição vai recuando até chegar, finalmente, na zaga, parado, fazendo número no lado esquerdo do campo. Meus dias de atacante veloz e matador podem ter chagado ao final, mas ainda dou um caldo e prometo vestir a camisa do time com a vontade de um juvenil, mas com a experiência de um veterano que gosta do jogo e, acima de tudo, se diverte com a bola nos pés.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

La Revancha del Rock Ultimate Edition



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