Não tem jeito. Existem coisas que simplesmente fogem da nossa esfera de controle. Coisas que não dependem da nossa vontade; da física das nossas possibilidades de ações. Sofrer é uma delas. Custo a acreditar que alguém sofra pelo prazer de sentir-se vivo. Deve haver gente que gosta do sentimento doloroso do sofrimento. Porém, acho mais provável que alguém queira sofrer para alcançar outro estágio evolutivo. Sim, sofrimento é um caminho para o crescimento (desculpem, não pude evitar a rima) pessoal. Sofrer é parte importante (não sei o quanto) da descoberta de coisas novas. Sofrer ajuda a criar expectativas novas, novos rumos e projetos. Colocá-los em prática é difícil e laboroso, mas, uma vez feito, é libertador. Mas voltemos ao problema da falta de domínio sobre o sofrimento. Quem não quer ou não gosta de sofrer, seja por amor ou outras angústias menores, pode procurar um caminho alternativo: escolher sofrer menos! Isso podemos fazer. Podemos, nas infinitas possibilidades de ações que estão ao nosso alcance, escolher aquelas que resultarão mais alegrias e menos angústias. Podemos escolher nos afastar a nos aproximar; Salvador a Darfur; um dia na praia a um na chuva; rock and roll a funk carioca. É a única coisa que podemos fazer. Não vai acabar com a dor, mas vai encurtá-la e ajudar a ir "além do que se vê".
Pensamentos inúteis traduzidos para palavras mais inúteis ainda. Viva a Academia dos Renascidos e a Associação Recreativa Bico de Luz! Que a Junta do Coice esteja toda no inferno. Lasco o peixe. Sem dó.
sexta-feira, 23 de junho de 2006
terça-feira, 20 de junho de 2006
Ah se eu agüento ouvir. Parte V
Ontem, Croácia X Japão na Globo.
Em dado momento, os jornalistas que trabalhavam no jogo utilizam o tira-teima para indicar a posição do juiz no lance em que marcou uma falta contra o Japão:
"Observem que o juíz estava a 22 metros do lance. O que você achou, José Roberto Wright?"
Wright responde:
"Realmente, Roberto, não era a TEMPERATURA ideal."
Diante de tamanho constrangimento, nem esperei ele consertar a besteira que falou e mudei para o SporTV.
Em dado momento, os jornalistas que trabalhavam no jogo utilizam o tira-teima para indicar a posição do juiz no lance em que marcou uma falta contra o Japão:
"Observem que o juíz estava a 22 metros do lance. O que você achou, José Roberto Wright?"
Wright responde:
"Realmente, Roberto, não era a TEMPERATURA ideal."
Diante de tamanho constrangimento, nem esperei ele consertar a besteira que falou e mudei para o SporTV.
quinta-feira, 15 de junho de 2006
terça-feira, 13 de junho de 2006
Visitante do dia...Parte IX
Daqui a duzentos anos
Não gosto de ir ao teatro. Podem me chamar de filisteu, mas simplesmente não gosto. Acho que se algum ator esquecer o texto no meio da peça, vou ficar tão constrangido quanto ele. Não gosto de situações constrangedoras e, por isso, não vou ao teatro com frequencia. Ontem, liguei para A. e ela me convidou para assistirmos a uma peça no Teatro da Caixa. Fui. A compania era boa, despi-me de qualquer preconceito e fui ver "Daqui a duzentos anos". São três contos (Brincadeira, O Amor e O Caso do Champanhe) de Anton Tchekhov sobre o amor e relacionamentos. Muito bom. Dos atores, somente conheica um: Luis Melo. Não vou fazer qualquer tipo de interpretação rasteira sobre a peça, porque não me sinto à vontade de escrever sobre assuntos que não domino.
Minha amiga L. sempre gosta de terminar seus emails com uma frase de G. Rosa que diz algo como "Felicidade se encontra em horinhas de descuido". Estava entediado em casa e fui fazer um programa que a mí no me apetece. Voltei para casa com a sensação de que deveria ir mais ao teatro.
Para quem quer ler crítica especializada sobre a peça e uma entrevista
com Luis Melo:
http://vejinha.abril.com.br/materias/conteudo_12520.shtml
Minha amiga L. sempre gosta de terminar seus emails com uma frase de G. Rosa que diz algo como "Felicidade se encontra em horinhas de descuido". Estava entediado em casa e fui fazer um programa que a mí no me apetece. Voltei para casa com a sensação de que deveria ir mais ao teatro.
Para quem quer ler crítica especializada sobre a peça e uma entrevista
com Luis Melo:
http://vejinha.abril.com.br/materias/conteudo_12520.shtml
quinta-feira, 8 de junho de 2006
Luto
Moreu hoje, de complicações renais, Billy Preston. Quem? Simplesmente o cara que era considerado o "quinto" Beatle. Preston tocou piano no disco "Let it Be", além de outras participações em "The White Album" e "Abbey Road". Na época em que os Beatles estavam no auge de sua crise relacionamento, a presença de Billy no estúdio foi como um apaziguador de egos e ânimos ariscos e os Beatles realizaram mais uma obra prima. Billy ainda tocou com outro gênio: Eric Clapton em seus últimos discos e turnês.
Pegou-me de surpresa. Pena.
Pegou-me de surpresa. Pena.
terça-feira, 6 de junho de 2006
Enquanto isso o que rola no iPod
Queens of the Stone Age;
Gnarls Barkley;
Hoverphonic; e
The Beatles (sempre!)
Gnarls Barkley;
Hoverphonic; e
The Beatles (sempre!)
Learning to fly
"Estou achando que você está bem melhor. Você não acha?"
Foi o suficiente para eu pensar no assunto e constatar que não. Não estou melhor.
A soul in tension that's learning to fly,
Condition: grounded, but determined to try
Pink Floyd
Foi o suficiente para eu pensar no assunto e constatar que não. Não estou melhor.
A soul in tension that's learning to fly,
Condition: grounded, but determined to try
Pink Floyd
sexta-feira, 2 de junho de 2006
Coisas que só acontecem comigo...Parte V
Acabei de receber um telefonema:
"Senhor Fábio, estou ligando do consultório da Dra. M. para confirmar a endoscopia amanhã às 9:40h."
"Tudo bem. Está confirmado"
"O senhor deve vir acompanhado, em jejum de 10 horas e não pode tomar nenhuma medicação antes do exame."
"Já sei."
"Então, marcado".
Sem perceber, disse:
"Obrigado. Até amanhã. Beijo."
Muito sem graça, a atendente respondeu:
"ahãã...outro. Tchau."
Só eu mesmo com minha habitual falta de noção.
"Senhor Fábio, estou ligando do consultório da Dra. M. para confirmar a endoscopia amanhã às 9:40h."
"Tudo bem. Está confirmado"
"O senhor deve vir acompanhado, em jejum de 10 horas e não pode tomar nenhuma medicação antes do exame."
"Já sei."
"Então, marcado".
Sem perceber, disse:
"Obrigado. Até amanhã. Beijo."
Muito sem graça, a atendente respondeu:
"ahãã...outro. Tchau."
Só eu mesmo com minha habitual falta de noção.
quinta-feira, 1 de junho de 2006
Visitante do dia...Parte VII
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